Multa
Na Sessão Legislativa da última terça-feira 10, a presidente da Câmara, Daniela Cristina Souza Branco de Rosa (PSL), protocolizou um requerimento de informação, questionando os motivos que 'ainda não houve revisão da Lei Municipal que trata os porcentuais cobrados', nos casos de atrasos de pagamentos de tributos de tarifas de água.
De Antônio para outro Antônio
A referida lei requerimento (nº 2.42, de 07 de maio de 1996), questionada pela vereadora, foi aprovada no Governo Florisvaldo Antônio Fiorentino. Na gestão seguinte, de 1997 / 2000, no governo Roosevelt Antônio de Rosa, integrante da família de Rosa, da família da vereadora, também nada se mudou.
Vai e vem
Na gestão do ex-prefeito e atual vereador Marco Antônio Fonseca, (de 2009 / 2012), nada se alterou na lei; o mesmo aconteceu na volta do clã de Florisvaldo Antônio ao poder, de 2013 a 2016.
Abuso
Agora, na gestão de 2017 /2020, da prefeita Cristina Maria Kalil Arantes (esposa de outro Antônio, o Marco Antônio Carneiro Arantes), deve-se, descascar este abacaxi. Segundo Daniela Cristina, mais conhecida como Daniela da Rádio, a lei de 1996, com mais de 25 anos de existência, deve-se ser reformulada, pois segundo o Código de Defesa do Consumidor, o porcentual de taxa é abusivo, quando aplicado na falta de pagamento de tarifas.
A água é nossa
O vereador Marco Antônio da Fonseca (PTB) explicou, e determinou que 'deixou muito claro' que é veemente contra a privatização do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), de Ibitinga.
De ontem e de hoje
“Quero dizer que sou contra, a qualquer tipo de pensamento, de terceirização do SAAE. O SAAE é uma autarquia que sobrevive, e que se não sobreviveu é falta da má gestão da administração passada que por sinal é a mesma que ganhou a eleição”, disse.
Administração
Para ele, a autarquia sempre foi lucrativa (superavitária) e que se, por ventura, está em fase deficitária de recursos, foi devido a atual gestão.
Mais um Antônio
Marco Antônio (da Fonseca) parece ter o aval e apoio de outro descendente de 'Antônio'. O vereador da base da oposição ao atual governo, Richard Porto de Rosa (filho de Roosevelt Antônio de Rosa), explicou que se a Câmara de Vereadores decidir, ele está pronto para propor a criação de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito), para apurar, as possíveis (ou supostas) das irregularidades que acometeram ao SAAE de Ibitinga, estar nesta situação. “Nós fizemos duas CEI no último mandato. Se precisar fazer mais uma neste mandato, podem contar comigo, tem a minha assinatura”, ameaçou.
Quebra
Para ilustrar a sua opinião, Richard lembrou que faltou água novamente para a população, oriunda, da bomba do Poço do Jd. Idalina. “Esse monte de quebra, o que está acontecendo?”, questionou Richard.
Dinheiro
Durante a fala de Richard, a vereadora Alliny Rogério Padalino Sartori, lembrou, que os vereadores já aprovaram neste 1º semestre de 2021, um parcelamento de uma conta de energia elétrica (que foi de aproximadamente R$ 4 milhões de reais), mais a permissão (endosso) de envio de R$ 1 milhão dos cofres da prefeitura aprovados no início deste 2º semestre (semana passada).
Alta
“Houve uma má gestão lá atrás, neste último mandato?”, preguntou Richard sobre a gestão do SAAE. Para ele, o povo vai ter que pagar o novo aumento da água (se referindo aos 20% de acréscimos que a tarifa terá, nas contas que terão vencimento em setembro).
Falta explicações
Marco Fonseca ainda declarou que esteve em uma reunião sobre a situação financeira da autarquia do SAAE, e solicitou informações complementares. “Algumas coisas que nos foram passadas naquele dia e que eles não tinham, e que estavam levantando este diagnóstico, então pedimos o encaminhamento... deste diagnóstico para a Câmara, que foi passado para os dez vereadores. Junto com estas informações complementares que eu e o vereador Fernando pedimos”, explicou Marco.
Horas Extras
Outra discussão que deve ainda ser debatida, é o suposto aumento, exacerbado, de pagamento de horas extras aos servidores do SAMS (Serviço Autônomo Municipal e Saúde). Marco explicou que foi em um período antes da gestão de Queila Taruel.
Robustos
“Diante que pode se pensar, é uma farra mesmo”, explicou Marco Fonseca. Marco denominou como 'indícios robustos' como a farra das horas extras dos servidores que receberam a 'denominação' trabalho em prol ao combate ao COVID-19.