Ibitinga, Quarta, 01 de Maio de 2024
Bauru confirma primeiro caso de varíola dos macacos
Segundo a Secretaria de Saúde, vítima é um homem de 36 anos que não precisou de internação
Bauru confirma primeiro caso de varíola dos macacos
Casos da varíola dos macacos foram identificados em 75 países, inclusive no Brasil — Foto: Getty Images

   A Prefeitura de Bauru (SP), através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda-feira (08) a confirmação do primeiro caso de varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, na cidade. 

   O paciente teve início dos sintomas em 15 de julho, com o resultado positivo para o caso sendo enviado nesta segunda-feira pelo Instituto Adolfo Lutz. 

   O paciente é um homem de 36 anos que procurou a rede pública de saúde, não precisou de internação e já cumpriu o período de isolamento.

   O homem é imunossuprimido e não fez viagem para fora do município recentemente. Portanto, o caso foi classificado como autóctone (infecção local). Os contatos próximos a este primeiro caso já foram monitorados. 

    A varíola dos macacos foi declarada como emergência global de saúde pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no mês passado. 

    A prefeitura diz que segue todos os protocolos recomendados pela OMS, Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde para a verificação de casos suspeitos, tratamento de casos confirmados e prevenção da transmissão da monkeypox. 

 

Sintomas e transmissão

    Os sintomas da varíola dos macacos são febre, dor no corpo, cansaço, dor de cabeça, perda de força física, dor nas costas e tamanho anormal dos gânglios linfáticos. Depois de alguns dias, a pessoa desenvolve lesões pelo corpo. A pessoa infectada tem os sintomas, em média, de seis a 13 dias após contrair o vírus. 

    A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos contaminados. 

    A transmissão pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos, roupas, roupas de cama ou toalhas, e superfícies que foram utilizadas pelo doente. 

   Apesar de ser uma doença que exige contato muito próximo e prolongado para transmissão pessoa a pessoa, não sendo característica a rápida disseminação, trata-se de um vírus com potencial epidêmico.

   Apesar de o vírus receber a nomenclatura de varíola dos macacos, o atual surto em vários países não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. 

   Todas as transmissões identificadas até o momento pelas agências de saúde no mundo foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas. 

   Como a monkeypox é transmitida principalmente por meio de secreções, a recomendação é evitar contatos próximos com pessoas que estejam com sintomas, como beijos, abraços ou relações sexuais.     Também deve ser evitado o contato com as lesões que se formam na pele. 

    Objetos de uso pessoal não devem ser compartilhados, como pratos, talheres, copos, toalhas, roupas de cama, entre outros.

Fonte: G1

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