Ibitinga, Sexta, 17 de Maio de 2024
Borborema: PM Ambiental multa Casa de Iscas pela 2ª vez
Local recebeu multa de R$ R$ 3.292,00 por não ter Cadastro Técnico Federal junto ao IBAMA; atividades foram interrompidas
Borborema: PM Ambiental multa Casa de Iscas pela 2ª vez

   Um comércio de iscas localizado em Borborema, teve seu funcionamento interrompido. O local já tinha sido alvo de uma operação da PM Ambiental. Após fiscalização ocorrida no dia 02 de agosto de 2023, a Polícia Ambiental de Ibitinga passou a consultar os órgãos responsáveis pela emissão da documentação pertinente para o pleno funcionamento do comércio de iscas vivas, já que o proprietário do comércio declarou aos policiais que estava trabalhando de forma correta, pois havia sido fiscalizado recentemente pelo Ibama.

  A Casa de iscas de Borborema foi novamente multada pela Polícia Ambiental, dessa vez por estar funcionando sem Cadastro Técnico Federal junto ao IBAMA.

   Em contato com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), os policiais obtiveram a informação de que o referido comércio não possuía o Cadastro Técnico Federal exigido para a exploração de recursos aquáticos vivos que, portanto, estaria trabalhando de forma irregular.

   No dia 17 de agosto de 2023, a casa de iscas vivas novamente foi alvo de fiscalização da Polícia Ambiental, na ocasião os policiais apreenderam 99,3 Kg de peixes da espécie “Tuvira”, algo em torno de 2.000 espécimes, 11 Kg de camarões e 4,3 Kg de peixes da espécie “Lambari”, todos recursos aquáticos vivos comercializados como iscas.

   O responsável pelo comércio recebeu como sanção administrativa uma multa no valor de R$ 3.292,00 e a suspensão momentânea das atividades, até a obtenção do Cadastro Técnico Federal.

Tuviras

   As fiscalizações realizadas na referida casa de iscas se deu após alguns flagrantes envolvendo a pesca predatória de peixes da espécie “Tuvira” no Município de Ibitinga.

   Pescadores profissionais de toda a região tem sido atraídos para a prática de pesca visando a captura de tal espécie, devido à grande procura, já que a Tuvira é muito utilizada como isca viva, principalmente no estado do Mato Grosso. 

   Outro fator preponderante é o valor de comércio, uma Tuvira chega a ser comercializada pelo pescador profissional aos “atravessadores”, como os donos de casas de iscas, por exemplo, a um preço médio de R$ 3,00 (três reais) cada espécime, o que tem se tornado um problema, pois devido a ganância, alguns pescadores desenvolveram um método de captura em massa, mediante o emprego de grandes peneiras fabricadas artesanalmente e, em uma única noite, chegam a capturar 1.000 Tuviras, há relatos de que até mais, fato que acendeu o alerta da Polícia Ambiental, pois a captura em massa de qualquer espécie pode causar a sua extinção e consequentemente desequilíbrio ecológico.

 

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