Ibitinga, Domingo, 05 de Maio de 2024
FAESP: São Paulo suspenderá vacinação contra Febre Aftosa
FAESP comunicou a suspensão da vacinação no bovinos e bubalinos
FAESP: São Paulo suspenderá vacinação contra Febre Aftosa

   Preocupados com a questão da febre aftosa, o Sindicato Rural de Ibitinga e Tabatinga, através de seu presidente Sérgio Quinelato, comunica sobre a suspensão da vacinação no bovinos e bubalinos, conforme nota da FAESP. Em novembro de 2023 os pecuaristas paulistas realizarão a última vacinação em bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em ofício encaminhado para o Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no último dia 10 de agosto.

    A dispensa da vacinação se deve ao fato de o Estado ter cumprido os pré- requisitos do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). Dentre os critérios estabelecidos estão o georreferenciamento das propriedades com animais suscetíveis, a avaliação do Estado no Programa de Avaliação e Aperfeiçoamento da Qualidade dos Serviços Veterinários Oficiais (Quali SV), o avanço nas ações do Plano Estratégico do PNEFA, a presença de um fundo indenizatórios; além da avaliação quanto a ausência da circulação do vírus no rebanho e da estruturação física e de pessoal nas unidades de vigilância agropecuária.

    A medida é uma reivindicação antiga da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), que durante os últimos anos realizou diversas gestões com o foco no avanço do processo de erradicação da doença, atuando junto ao organismos oficiais em ações de educação sanitária e orientação aos pecuaristas.

      Tirso Meirelles, vice-presidente da FAESP comenta sobre o esforço da entidade desde os anos de 1990, onde houve um trabalho incansável para vencer a doença, com a entidade atuando intensamente para que os aprimoramentos fossem reconhecidos. “É uma grande conquista para a pecuária paulista, mas que na verdade começou há muitos anos”, afirma o vice-presidente.

    A suspensão da vacinação trará reflexos econômicos imediatos para os produtores, pois o setor não terá mais gastos com a compra da vacina e com a operação do manejo do gado para vacinar. Após o processo de reconhecimento internacional, por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a expectativa é que ocorra a abertura de novos mercados, principalmente para os países que exigem dos exportadores o status “livre de febre aftosa sem vacinação”, e que melhor remuneram por tonelada exportada.

    O Plano Nacional de Vigilância tem como meta principal a declaração do Brasil como área livre da doença sem vacinação até 2026. Desde novembro de 2022, o MAPA suspendeu a imunização nos Distrito Federal, Espirito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Em continuidade ao avanço do Plano, em novembro deste ano a Equipe Gestora Nacional (EGN), órgão ligado ao MAPA, decidirá sobre a interrupção da vacinação na Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão e Roraima.

  O Plano Estratégico do PNEFA, elaborado pelo Ministério, dividiu o País em blocos compostos por Estados com características semelhantes de trânsito e comércio de animais.

    Conforme programado, a FAESP ressalta que o Estado de São Paulo realizará em 2023 a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa. Deverão ser vacinados os bovídeos (bovinos e bubalinos) com zero a 24 meses de idade.

 

Fonte: FAESP

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