Nos últimos dois anos, os incêndios diminuíram devido a obrigatoriedade de vistorias dos bombeiros para abrir empresas

 Até o dia 30 de novembro, o Corpo de Bombeiros de Ibitinga realizou 2.147 atendimentos, nestes somados os atendimentos de resgate, incêndio, salvamento e o TAC (Trabalho de Auxílio a Comunidade), como por exemplo,  vistorias, e palestras para empresas e escolas.

   Mesmo o número de incêndio ocorrido no mês de novembro deste ano sendo maior que os registrados em 2010 (4 em 2010 contra 13 deste mês), o número total de incêndios registrados pelos bombeiros diminuiu em 2011. De janeiro a novembro deste ano, foram registrados 187 incêndios. No mesmo período de 2010, ocorreram atendimentos em 202 casos. Mesmo diminuindo em 2011 houve um aumento de 50,4% no número de incêndios desde 2007. Saltou de 119, para 188 em 2011. Segundo o corpo de Bombeiros o aumento se deve ao número de queimadas em vegetação. “Incêndios são dividido em duas categorias, as que envolvem edificações, e a outra que envolve vegetação, e este é o que fez este número de incêndios aumentar nos últimos quatro anos” explicou o 1º Sargento Mário Pereira Gomes Filho, do Corpo de Bombeiros de Ibitinga.    

     De 2007 para 2011 o aumento em todas as ocorrências se totalizou em 12,87%, saltou de 1.902, para 2.147, podendo aumentar ainda mais, pois os dados de 2011 foram computados até o dia 30 de novembro. Por outro lado, o número de vistoria e palestra em empresas fez com que o número de incêndios em edificações diminuísse. Outro fator que ajudou na diminuição dos incêndios foi obrigatoriedade de vistoria do Corpo Bombeiros para novas empresas, estipulado pela prefeitura desde novembro de 2009, o que diminuiu a quantidade de incêndios em indústrias e comércio. “Agora é preciso ter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros para se abrir uma empresa, antes não precisava”, explica o soldado Edilson Jeronimo Rosa, responsável para vistorias.

    Em 2010, seis grandes incêndios em indústria e depósito de bordados, ocorreram em Ibitinga, entre eles a empresa GG flocos, Macro mantas e Sulamita. Em 2011 os incêndios maiores foram na Cesp, que envolveu vegetação e edificação, e na loja do centro da cidade Tudo por um Real.