O Sindicato Rural de Ibitinga e Tabatinga, através do presidente Sérgio Quinelato, fala sobre o status de livre de aftosa sem vacinação para todo o Brasil que traz a expectativa da abertura de novos mercados e de melhor remuneração pela tonelada exportada.
Para o pecuarista, esse avanço vai se traduzir em redução dos custos direto na produção, uma vez que deixará de gastar com a vacina.
No estado de São Paulo, o último foco registrado de febre aftosa foi há quase 30 anos, em 1996. Desde maio do ano passado São Paulo é reconhecido nacionalmente como zona livre de aftosa sem vacinação, pois atingiu os critérios do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). Os produtores paulistas já não precisam mais vacinar seus rebanhos contra a febre aftosa.
Nos últimos anos, a FAESP realizou diversas gestões com o foco no avanço do processo de erradicação da doença, atuando junto aos organismos oficiais em ações de educação sanitária e orientação aos pecuaristas. Foi um longo processo, de muito trabalho, para criar condições de vigilância e cuidados para se alcançar o novo status sanitário.
Esta semana técnicos da Comissão de Bovinocultura de Corte da Faesp participaram do Seminário Internacional Pré-COSALFA 2025, realizado na Bolívia, onde foi discutida a transição do status sanitário “livre com vacinação” para “livre sem vacinação” na pecuária regional. No vídeo ao final deste texto, as falas de representantes da Faesp, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (Panaftosa) que estiveram no Seminário.
O reconhecimento oficial pela OMSA e pelo mercado internacional confirma a responsabilidade do Brasil com as questões de sanidade animal e, consequentemente, com a qualidade do que os produtores da bovinocultura levam à mesa do consumidor.
Fonte: Faesp