Em 10 de setembro, o Fundecitrus e a FCAV/UNESP divulgaram a primeira reestimativa da safra 2025/26 de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro. A produção foi revisada para 306,74 milhões de caixas de 40,8 kg, queda de 2,5% em relação à estimativa inicial, principalmente devido ao aumento da queda prematura dos frutos, que chegou a 22%.
As variedades precoces foram as mais impactadas, com redução de 6,1% na produção prevista, embora ainda apresentem crescimento expressivo (25%) em relação à safra anterior. A produtividade média foi estimada em 847 caixas por hectare, um aumento de 23,4%.
A colheita avança lentamente: até setembro, apenas 25% da área havia sido colhida, contra 50% no mesmo período do ano passado. A estiagem entre maio e agosto afetou várias regiões, mas as chuvas de outono ajudaram a manter a umidade do solo.
As variedades tardias, como Valência, Folha Murcha e Natal, mantiveram o peso médio dos frutos, mas apresentaram as maiores taxas de queda, com destaque para os setores Sul, Centro e Sudoeste, mais afetados por Greening e leprose em clima quente e seco. Fonte: FAESP