Ibitinga, Terça, 22 de Abril de 2025
Oficial de Justiça é preso acusado de cobrar propina de R$ 250,00
O Oficial foi preso em flagrante com o dinheiro na mão

 Um oficial de Justiça de Jaú (47 quilômetros de Bauru) com 27 anos de profissão foi preso em flagrante acusado de cobrar R$ 250,00 de um empresário de Ribeirão Preto para cumprir mandado de busca e apreensão. Ao receber a denúncia, a Polícia Civil passou a monitorar o oficial e conseguiu flagrar o momento exato em que ele recebia o dinheiro em uma via movimentada da cidade.
 
O empresário, que trabalha no ramo de localização de devedores e bens, chegou a Jaú no início da tarde de anteontem para aguardar o cumprimento de mandado de busca e apreensão a um veículo com pendências judiciais, expedido pela 1ª Vara Cível do município. 
 
Segundo o delegado Edmilson Bataier, que está respondendo pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jaú, a vítima contou que o oficial de Justiça O.S.N., 53 anos, exigiu R$ 250,00 para realizar o serviço, que deveria ser gratuito, sob pena dele voltar para Ribeirão Preto sem o carro. 
 
O empresário, então, procurou a juíza responsável pela expedição do mandado que, por sua vez, entrou em contato com a Delegacia Seccional de Polícia de Jaú. “A partir daí, houve um contato com a Justiça, nós passamos a monitorar toda essa situação e acabamos prendendo o oficial de Justiça no momento em que ele recebia R$ 100,00”, revela. 
 
O local escolhido para o “pagamento” foi a avenida Zezinho Magalhães, na região central de Jaú. “As cédulas estavam nas mãos dele no momento em que a gente fez a abordagem”, conta, ressaltando que a operação contou com apoio de policiais civis da Delegacia Seccional e da DIG.
 
Para comprovar o crime, de acordo com Bataier, as cédulas entregues pela vítima a O.S.N. foram anteriormente xerocadas. “A gente não descarta a existência de outros casos, porém, isso depende ainda de investigação”, afirma. Eventuais vítimas desse mesmo tipo de situação podem entrar em contato com a DIG de Jaú pelo telefone (14) 3622-1174.
 
O oficial de Justiça foi autuado em flagrante por concussão (quando um funcionário público exige para si ou para outro, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida) e recolhido à Cadeia de Barra Bonita. A pena para esse tipo de crime varia de dois a oito anos de prisão, além de multa.

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