Continua em estado grave uma das vítimas do grave acidente ocorrido anteontem à noite, no quilômetro 376 da rodovia Cezário José de Castilho (SP-321), entre as cidades de Iacanga (50 quilômetros de Bauru) e Arealva. Com o choque, um casal não resistiu e teve morte instantânea.
Conforme divulgado ontem pelo JC, por razões a serem esclarecidas, o Voyage, placas EID-4013, de Bauru, bateu de frente com o Toyota Corolla, placas AEO-0024, de Duartina. Segundo a Polícia Militar Rodoviária, não foi possível precisar em qual faixa de rolamento ocorreu o impacto.
O casal Ida Peres Gouvea e Odir da Silva Gouvea, passageiros do Voyage, que seriam moradores de Reginópolis, não resistiram aos ferimentos e morreram no local. O condutor do carro, Mauro Inácio da Silva, que seria genro das vítimas, ficou gravemente ferido e foi levado ao Pronto-Socorro Central (PSC) de Bauru.
A reportagem apurou que, ontem à tarde, por volta das 15h, ele foi transferido para um hospital particular do município, onde seria submetido a cirurgia devido a trauma no tórax. O condutor do Corolla, Carlos Henrique Marqui, teve apenas ferimentos leves. De acordo com a polícia, o acionamento do air bag impediu que ele sofresse lesões graves.
Segundo levantamento extra-oficial feito pelo JC, de janeiro até agora, cinco pessoas perderam a vida na Bauru-Iacanga, chamada de rodovia da morte em razão do alto índice de acidentes. No dia 17 de fevereiro, o motociclista Carlos Sinati Pereira, 38 anos, morreu após colidir com um veículo Siena na altura do quilômetro 388.
Um dia depois, a também motociclista Tatiana Marcelina de Souza Tavares, de 25 anos, morreu após bater de frente com um veículo Polo no quilômetro 346 da rodovia, próximo à vila São Paulo. No dia 25 de março, o motociclista Márcio Olariano da Silva, 30 anos, morreu após perder o controle da sua moto e cair em uma canaleta no quilômetro 344.
Além de não possuir acostamento em alguns trechos, a estrada – de pista simples – é cheia de curvas, possui sinalização deficiente e serve de acesso a municípios banhados pelo rio Tietê, cujas “prainhas” atraem muitos turistas, sobretudo aos finais de semana.
Jc NEt