Ibitinga, Sexta, 17 de Janeiro de 2025
Gaeco e PM apreendem armas de choque em residência de Bauru
Equipamentos apreendidos eram vendidos na internet, segundo promotor

Uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e da Polícia Militar apreendeu na tarde desta segunda-feira (7), em uma casa em Bauru (SP), centenas de equipamentos de segurança, entre eles armas de choque do tipo "taser", que atiram dardos energizados para imobilizar suspeitos. Os equipamentos eram comercializados pelo site Loja da Polícia, segundo o Gaeco.

Nesta segunda, reportagem publicada pelo G1 mostrou que esse site vendeu uma arma do tipo "taser" pelo correio, sem pedir documento, venda que foi considerada ilegal pelo MP 

O material apreendido na operação lotou três carros da PM e foi enviado para a Polícia Federal e depois, ao depósito da Receita Federal. O responsável pelo site Loja da Polícia, Glennylson Varca, estava na casa no momento da operação e foi levado para a PF para prestar depoimento. Ele nega irregularidades. Segundo a polícia, o suspeito será preso e poderá responder pelos crimes de descaminho, importação de arma controlada e venda de medicamentos proibidos.

Cerca de dez policiais estiveram no local junto com o promotor do Gaeco Silvio Brandini Barbagalo. Dentro do imóvel, estavam estocados centenas de produtos, como celular-choque, spray de pimenta, binóculo com visão noturna, câmera de espionagem, algema, óculos 3D, além de medicamento de estímulo sexual com venda proibida no país.

De acordo com o tenente da PM Rodrigo de Ângelo, a arma de choque é um produto restrito e não pode ser vendido para civis.

O promotor Silvio Barbagalo informou que os produtos vinham da Coreia, da China e dos Estados Unidos. Ele diz ter encontrado vários documentos dentro do imóvel que registram as vendas desses produtos para todo o Brasil.

Glennylson Varca disse: "É um site normal de vendas. Houve denúncia e o MP veio aqui para cumprir o seu papel. São produtos livremente comercializados. Obviamente acredito que não estou fazendo nada de errado. Não tenho nada a esconder. Nunca tivemos problemas com qualquer venda".

Até o final da tarde, a PF ainda não havia divulgado a quantidade de mercadorias apreendidas.

 

G1

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