Ibitinga, Sexta, 17 de Janeiro de 2025
PF entra em greve e limita investigações e passaportes
Paralisação é em todo o País, por tempo indeterminado; na regional de Araraquara, são 30 servidores

Servidores da Polícia Federal (PF) de Araraquara cruzam os braços por tempo indeterminado a partir de hoje. A greve foi decidida no último dia 1º de agosto pelo conselho da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). 

Ontem, os agentes estavam em estado de greve, mas a delegacia abre hoje com uma entrega simbólica de arma e distintivos. Os serviços de investigação e emissão de passaportes serão limitados, mantendo somente o efetivo mínimo legal, de 30%.

Os servidores reivindicam a reestruturação de salários e carreiras, que eram consideradas como de nível médio e passaram a ser reconhecidas como de nível superior. Desta forma, o piso salarial passaria dos atuais R$ 7,7 mil para R$ 12 mil, a partir do ano que vem, beirando a remuneração de delegado. 

A negociação é feita há três anos e a deflagração da greve foi decidida porque o Governo não apresentou os esboços de reestruturação das carreiras até a data-limite combinada, 31 de julho último.

Segundo Evandro Ciaramello Racosta, representante do Sindicato dos Servidores Públicos Civis Federais do Departamento de Polícia Federal no Estado de São Paulo (Sindpolf), na delegacia de Araraquara e no posto de São Carlos trabalham 30 servidores policiais, e alguns serviços, como a emissão de passaporte, visto para estrangeiros, liberação de licença para empresas de vigilância, as certificações de armas, além da parte de cartório e investigações ficarão limitadas.

Paralisação muda toda a rotina

Em média, por dia, são atendidas 50 pessoas em Araraquara e mais 45 na unidade de São Carlos, solicitando ou retirando passaporte. O atendimento agendado será mantido, porém, em algumas exceções, deixará de ser feito. Com isso, o volume de entrega de documentos sofrerá queda. 

Ontem, os policiais adiantaram alguns serviços de investigação e cartório, mas, a partir de hoje, a adesão será em todos os setores da delegacia. "A greve é dos policiais e vai, sim, mudar a rotina. Vamos manter 30% dos serviços exigidos pela lei e atendendo os casos emergenciais, como flagrantes, inquérito com réu preso e emissão de alguns passaportes, cujos casos serão avaliados um a um", diz Racosta, garantindo que a ideia é não causar prejuízo à população.

Araraquara.com

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