A reprodução em cativeiro feita no Parque Ecológico de São Carlos (SP) ajudou a gerar um novo morador: um filhote de mico-leão-dourado, uma espécie ameaçada de extinção.
O filhote é o 20º que nasceu no parque, que completou 36 anos neste ano. Existem alguns cuidados especiais para que aconteça essa reprodução. “O manejo técnico tanto do ponto de vista de estruturação do recinto onde estão abrigados, a parte alimentar, assistência dos tratadores. Isso tudo unido você consegue uma reprodução satisfatória, nem sempre com sucesso, mas da melhor forma possível para você conservar uma espécie tão ameaçada quanto o mico leão dourado”, disse o diretor do parque Fernando Magnani.
Depois que um filhote chega à família de micos existe uma mudança de comportamento e uma reorganização do papel de cada um deles. “Os irmãos mais velhos assumem essa responsabilidade de carregar o irmão para que a mãe reserve energia para produzir leite e poder amamentá-lo com tranquilidade. Ao pai cabe a função da proteção do grupo”, explicou Magnani.
Outros animais
Outros filhotes também são atrações no local. O casal de cisne negro ganhou cinco filhotes.
Os mutuns de penacho também aumentaram a família. A ave brasileira vive solta e já se acostumou com os visitantes, em média 12 mil pessoas todos os meses.
O casal de sagui pigmeu ganhou mais um filhote há 15 dias. Ele pesa 30 gramas e quando adulto chega a 400 gramas. O sagui negro de mãos douradas também ampliou a família.
No recinto do porco selvagem ou queixada, considerado mais feroz do que as onças, também tem mais dois filhotes. Boa parte desses animais já desapareceu do território nacional. “Tanto vítima do desmatamento como também da casa predatória, que tem nesse animal uma das suas vítimas principais por conta da carne”, disse o diretor.
O Parque Ecológico funciona de terça-feira a sábado, das 8h às 16h30. Aos domingos e feriados, das 9h às 17h30. A entrada é de graça.
G1