Ibitinga, Sábado, 18 de Janeiro de 2025
Primeira criança que nasceu em Ibitinga em 2011 faleceu
Família acredita que a criança faleceu devido a complicações ao nascer. Inquérito será instaurado

   A primeira criança nascida em Ibitinga no ano de 2011, faleceu no último dia 22. No atestado de óbito, foi registrado a causa da morte: falência múltipla dos órgãos, septicemia, onfalite, insuficiência renal aguda e choque séptico.

    Com apenas vinte e um dias de vida, Maria Júlia faleceu em Araraquara, onde estava internada depois que foi diagnosticado problemas de saúde na criança pouco tempo após o seu nascimento. A criança chegou a ir para a casa dos pais, mas por causa do choro intenso os pais decidiram voltar para o hospital, e foi aí que Maria Júlia foi encaminhada para Araraquara, onde permaneceu internada na U.T.I. (Unidade de Terapia Intensiva). Segundo a família, a criança deveria ter nascido no dia 26, conforme recomendação do pré-natal. Isso leva a família a acreditar, que por ter nascido apenas no dia 01, e de parto normal, a saúde da criança se agravou.

     De acordo com o delegado Márcio Leandro Moretto, a causa da morte de Maria Júlia será investigada por meio de um inquérito que será instaurado. Para o delegado diversos pontos da investigação deverão ser desvendados, entre eles a forma que foi realizado o parto, e também se houve atraso no nascimento da criança. “Se houve omissão o culpado pode responder por homicídio culposo”, explica o delegado.

     A família registrou um boletim de ocorrência no dia 05, notificando o agravante no estado de saúde da recém-nascida e também o possível erro médico. Na quinta feira 27, outro B.O. foi registrado, comunicando a morte da criança. Ricardo Elias, o pai da criança, revela que esperava uma melhora da filha, e que não está querendo prejudicar ninguém, apenas desvendar o que aconteceu. “Quem sabe daqui pra frente as pessoas possam ser mais respeitadas”, desabafa Ricardo.

     Segundo a direção da Santa Casa, onde o parto da criança foi realizado, a gestação estava em 40 semanas, por isso, segundo o interventor Edson Fernando Inácio, a gestação não ocorreu com demora.  Fernando ainda comenta que de acordo com o prontuário da paciente todo os procedimentos ocorreram normalmente. “A paciente e a criança tiveram alta da Santa Casa , de acordo com o prontuário médico. A incógnita é como ela agravou o estado de saúde”. O interventor espera ainda que o caso possa ser esclarecido.

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