Considerada a capital do turismo de aventura, Brotas (SP) quer ser reconhecida como estância turística pelo Governo do Estado. Quem tem o título, recebe do Estado uma verba de R$ 2 milhões por ano. Em alguns casos, o valor pode chegar a R$ 7 milhões.

Além de Brotas, mais de 100 municípios paulistas querem se tornar estância turística. O título pode ser conquistado a partir de uma discussão na Assembleia Legislativa que pretende estabelecer novos critérios para que outros municípios tenham esse reconhecimento. A lei deve ser votada no início de 2013.

De acordo com a proposta em discussão, os candidatos à estância turística deverão ter um Conselho Municipal de Turismo, saneamento básico, gestão de resíduos sólidos, infraestrutura adequada como hospedagem e atrativos turísticos, movimento comprovado de visitantes, além de um plano para o desenvolvimento do turismo.

Segundo a técnica da Secretaria de Turismo de Brotas Luciana Pires de Jesus, esses critérios já são cumpridos pelo município. “Nós merecemos receber esse título de estância. A intenção é que eles levem um projeto de lei para que, imediatamente, Brotas seja elevada a essa nova condição”, explicou.

Todos os anos, cerca de 200 mil turistas de várias partes do Brasil visitam a cidade. “Brotas tem um clima muito legal, várias atividades interessantes. Um destino que vale a pena conferir. É muito bom”, comentou o turista Alberto José Moretto. “Eu escolhi Brotas porque queria um lugar que pudesse relaxar e também desse opção para atividades diferentes”, avaliou a visitante Carolina Arduini.

Torcida
“Brotas já uma estância turística de fato e quer que fique de direito”, definiu Fernando Turce, presidente da Associação de Empresas e Turismo de Brotas (Abrotur). “Com esses recursos, a gente pode melhorar ainda mais a infraestrutura do município, atrair mais turistas e eles vão deixar mais dinheiro em nossa cidade”, justificou.

Os moradores e turistas também torcem pelo título. “Brotas merece porque é uma cidade maravilhosa, tem mais estrutura, restaurante, vaga nos hotéis e pousadas”, defendeu a turista Jerusa Gurak.

G1