Ibitinga, Segunda, 21 de Abril de 2025
Algas geram transtornos para donos de ranchos no rio Tietê em Bariri
Em grande quantidade, elas impedem a entrada da luz do sol. Segundo ambientalistas não há o que fazer para tirar as plantas

A grande quantidade de algas no rio Tietê está causando vários problemas para donos de ranchos, pescadores e turistas. Elas tomaram conta de grande parte da água, provocando mau cheiro e impedindo o acesso dos barcos. A imensidão do rio desaparece embaixo de algas e aguapés no trecho que passa por Bariri. As plantas também acabaram com a diversão e tranquilidade dos moradores próximos. Barcos estão parados e é impossível pescar ou nadar.

As algas impedem a entrada da luz do sol e deixam a água escura, com mau cheiro e menos oxigênio, imprópria para os peixes. Há alguns anos, os ribeirinhos percorriam o rio cortando ou arrancando a maior parte das plantas, mas, agora, tem sido impossível controlar o problema.

A proliferação desordenada de algas no rio Tietê tem a ver também com o aumento das plantações de cana na região. Com a chuva, os fertilizantes usados na lavoura são levados para as margens do rio pela enxurrada e servem de alimento para as algas, o que acaba contribuindo para que elas se multipliquem. 

Em Bariri houve um aumento de 15% nas áreas destinadas aos canaviais nos últimos dois anos. Segundo os ambientalistas, não há o que fazer para arrancar as plantas, é preciso esperar o clima mudar e a chuva diminuir.

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