Ibitinga, Segunda, 21 de Abril de 2025
Sem caixas eletrônicos, moradores de Iacanga viajam para sacar dinheiro
Cerca de 10 mil pessoas precisam viajar 18 quilômetros até Reginópolis. Equipamentos foram alvo de assaltantes em setembro deste ano.

Iacanga (SP) tem apenas uma agência bancária e há quase dois meses assaltantes destruíram os caixas eletrônicos do local. Sem os equipamentos, fora do expediente bancário, os cerca de 10 mil moradores precisam viajar 18 quilômetros atéReginópolis para sacar dinheiro. Além da população, os comerciantes também reclamam já que, segundo eles, as vendas caíram 40% no período.

Todos os dias, uma fila se forma antes do banco abrir. Moradores vão até a agência bancária para conseguir sacar dinheiro, pagar contas, fazer transferência e até para tirar um extrato, procedimentos simples que poderiam ser realizados em um caixa eletrônico. “Já fiquei mais de duas horas na fila. A gente sempre está com pressa e o banco está lotado”, diz o agropecuário André Otero.

A agência de Iacanga foi alvo de assaltantes no dia 26 de setembro deste ano. Para levar o dinheiro,  dos caixas os ladrões colocaram dinamites nos oito equipamentos que funcionavam no banco. Apenas um equipamento responsável por fazer depósitos continua operando. “De nove caixas, restou somente um e assim fica difícil para a gente. Já cheguei a sair e voltar, mas sempre está cheio de gente”, conta o aposentado José Cândido de Mattos.

O movimento na lotérica da cidade dobrou depois que o banco ficou sem caixas eletrônicos e a fila vai parar na calçada. No entanto, o limite para sacar dinheiro no local é de R$ 500, mesmo valor para quem procura os Correios, que também uma alternativa para quem precisa de dinheiro após o expediente bancário.

Além dos usuários, os comerciantes também reclamam da falta dos caixas eletrônicos. Eles alegam que desde que os equipamentos foram danificados o movimento no comércio caiu até 40%. Segundo um dos empresários, sem ter onde sacar, a população fica sem dinheiro na mão para gastar no comércio da cidade. “O movimento caiu bastante. Nossos clientes estão dizendo que não recebem o salário e que precisam ir para outra cidade para sacar. Então, essa é a ‘desculpa’ que o povo tem para não pagar e não comprar. Estamos nos prejudicando”, diz Geraldo Lourenço da Costa.

Em nota, o Banco do Brasil informou que o prédio já está sendo reformado, para que os caixas eletrônicos sejam instalados. No entanto, não disse quando o equipamento vai voltar a funcionar. G1

 

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