Os 150 agentes da Penitenciária de Araraquara e do Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade aderiram à greve que tem se espalhado pelo Estado. A paralisação foi anunciada por membros do sindicato na tarde desta quinta-feira (13) e deste total, 70% 'cruzaram os braços'.
A decisão aconteceu após uma reunião entre o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Araraquara e o diretor do complexo de presos. Até o momento, as visitas de familiares não foram suspensas e apesar de todos os funcionários concordarem com a greve, 30% do trabalho foi mantido e apenas os responsáveis pela saúde e alimentação estão trabalhando.
No início da semana, os agentes da P-II de Itirapina já haviam anunciado adesão ao movimento. Cerca de 60 familiares de pessoas que cumprem pena em Araraquara já estão na fila de espera pela senha usada para entrar na penitenciária no dia da visita e temem pela revolta dos acusados.
“Venho ver meu filho toda semana e meu medo é que eles comecem uma rebelião se a visita for cortada”, disse uma das mulheres, que preferiu não ter o nome revelado.
Tribuna Impressa