Ibitinga, Domingo, 20 de Abril de 2025
Polícia apura diploma falsificado
Inquérito irá investigar se professor aprovado em processo seletivo da prefeitura de Iacanga apresentou documento falso para ser contratado

A Polícia Civil de Iacanga (50 quilômetros de Bauru) instaurou inquérito para apurar suposta falsificação de diploma por um homem aprovado em recente processo seletivo da prefeitura para o cargo de professor. O documento apresentado por ele no ato da contratação será encaminhado para perícia.

O caso foi divulgado pelo JC no dia 20 de março. Três dias antes, a vereadora Sergia Maria Moreira Machado Albano (PCdoB), professora da rede municipal de ensino, usou a tribuna da Câmara para denunciar o suposto uso de diploma falso por professor aprovado em processo seletivo no final de 2013.

Durante a sessão, por meio de requerimento verbal, Sérgia pediu a convocação do secretário de Educação de Iacanga, Valdir de Carli, para que os fatos fossem esclarecidos e apresentação de documentos de todos os docentes contratados pelo município neste ano, sugerindo um eventual “apadrinhamento”.

Na ocasião, a reportagem apurou que o professor citado pela vereadora era R.L.G., classificado em 2º lugar para Professor de Ensino Fundamental I do Ciclo I. O delegado de Iacanga, Marcelo Bertoli Gimenes, revelou que ele pode responder por falsificação de documento e uso de documento falso.

A descoberta
O procurador jurídico da prefeitura de Iacanga, Alexandre Abdala, explicou na época que a suposta falsificação havia sido descoberta uma semana antes, durante uma consulta a sistema online que permite saber se o professor estudou em determinada instituição de ensino.

O fato foi comunicado ao secretário de Educação, que pediu a instauração de uma sindicância administrativa. Ao saber da suspeita da administração, o docente, que mora em outra cidade, pediu exoneração do cargo. Segundo o procurador, a sindicância administrativa, que já foi concluída, comprovou que R.L.G. não havia cursado a faculdade onde ele havia informado e que o diploma apresentado por ele não era verdadeiro. Abdala confirmou que o falso docente chegou a preparar aula, mas não soube dizer se ele teve contato com alunos. Não se sabe se o professor devolveu aos cofres públicos valores por conta da comprovação do uso de diploma falso.

JcNet

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