A Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da USP (Esalq) pode perder a administração da Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga (EECF-Itatinga). O gerenciamento do lugar, que é um importante centro de pesquisa, ensino e extensão universitária, é responsabilidade do Departamento de Ciências Florestais (LCF) da Escola desde 1988.
De acordo com Silvio Ferraz, professor do LCF e coordenador da Estação, nos últimos três meses o Governo do Estado de São Paulo tem consultado a Esalq sobre o uso da lugar em prol da Prefeitura de Itatinga, que pretende utilizar parte da área para a instalação de um polo logístico. “Por isso estamos convocando a comunidade esalqueana, todos os seus ex-alunos, pesquisadores, professores e profissionais ligados ao setor agrícola, florestal e de meio ambiente a apoiar este movimento visando sensibilizar o Governo do Estado da importância desta área para o setor florestal, para a ciência nacional e internacional, bem como para a conservação do meio ambiente”, afirmou Ferraz em nota.
Para evitar a desvinculação, foi lançado um site com informações sobre a situação e uma petição online, que será encaminhada ao governador Geraldo Alckmin. “Mais de 2 mil pessoas já assinaram, mas pretendemos chegar a um número mais representativo”, ressaltou o coordenador da Estação. Para assinar a petição, basta inserir nome e e-mail.
A Estação Experimental abriga 2.175 hectares e atendeu, nos últimos 15 anos, 2.692 estudantes da Esalq, Unesp, UFPR, entre outras faculdades e escolas técnicas do Estado.
Globo Rural