Ibitinga, Domingo, 20 de Abril de 2025
Paraguaios atuam em condições irregulares em carvoaria de Bariri

O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Bauru constatou que 12 paraguaios trabalhavam de forma irregular e sem nenhum direito trabalhista em uma carvoaria e serraria de Bariri (56 quilômetros de Bauru). Além da irregularidade nos direitos trabalhistas, foi verificado que os alojamentos estavam em péssimas condições.

De acordo com o procurador do trabalho Marcus Vinícius Gonçalves, o Ministério do Trabalho e a Polícia Federal foram informados, por meio de denúncias, de que a carvoaria realizava tráfico de pessoas e trabalho escravo.

Procuradores foram até o local nesta quarta-feira (1) e encontraram 12 paraguaios que não estavam registrados e não recebiam nenhum direito trabalhista.

“Na propriedade rural, encontramos 16 paraguaios, mas apenas quatro estavam regularizados. Dos 12 que estavam irregulares, sete chegaram na serraria há cinco meses. Outros cinco chegaram há uma semana. Além disso, os alojamentos também foram vistoriados e constatamos que os paraguaios viviam em péssimas condições”, disse.

Ainda de acordo com o procurador, o dono da carvoaria se comprometeu a regularizar a situação e terá que pagar uma multa. Os paraguaios, que não serão extraditados, precisarão ir até o consulado paraguaio e, logo após, levar um protocolo para a Polícia Federal para conseguirem um documento brasileiro e poderem ter a carteira de trabalho.

Na próxima segunda-feira (6), o MPT realizará uma reunião para negociar indenizações e os direitos que devem ser pagos aos trabalhadores.

JcNet

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