Ibitinga, Sábado, 20 de Abril de 2024
Demência pode ser prevenida com exercício físico
Ficar sem atividade física é tão ruim para desenvolver demência quanto ter uma predisposição genética desfavorável

 Atualmente, estima-se que 44 milhões de pessoas no mundo sofram de demência — e esse número deve triplicar até 2050. De olho em atitudes que podem ajudar a frear esse crescimento, uma pesquisa realizada pela Universidade de McMaster, no Canadá, voltou-se para o impacto dos exercícios. Conclusão: ser fisicamente ativo espanta a demência nos mais velhos, enquanto o sedentarismo é tão prejudicial quanto carregar uma tendência genética desfavorável.

  Os cientistas coletaram dados de 1 646 canadenses com idade superior a 65, que foram acompanhados por cinco anos. No começo, nenhum participante apresentava panes na cabeça, e uma minoria carregava uma variação genética que aumenta o risco de desenvolver a doença mental — a ela se dá o nome de alelo apoE e4.

   Era de se esperar que os portadores dessa alteração no DNA apresentassem déficits cognitivos com mais frequência, mas algo surpreendeu os estudiosos: os voluntários inativos, mesmo se possuíssem “genes saudáveis”, tinham uma probabilidade similar de desenvolver demência do que gente com o tal apoE e4. Ou seja, pensando na perda das capacidades mentais, ficar parado é tão ruim quanto ter a disposição genética.

  Apesar de nenhuma melhora ter sido reportada entre aqueles que se exercitavam e tinham a variação genética, essas pessoas devem continuar se movimentando. Até porque várias outras doenças, como as cardiovasculares, podem ser evitadas pela atividade física.

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