Ibitinga, Sexta, 26 de Abril de 2024
Corpo de Bombeiros de Ibitinga recebeu a 1ª mulher
Depois de pedir transferência da PM Rodoviária, Kelly Guim se tornou a primeira mulher a trabalhar como Bombeira em Ibitinga
Corpo de Bombeiros de Ibitinga recebeu a 1ª mulher

  A bombeira Kelly Cristina Guim, é a primeira mulher a trabalhar nesta função no Corpo de Bombeiros de Ibitinga, desde que a corporação foi inaugurada, em 02 de junho de 2000. Depois de quatro anos e meio trabalhando na Polícia Rodoviária Estadual, em São Paulo, Kelly pediu transferência para o Corpo de Bombeiros, e desde novembro de 2017, está trabalhando em Ibitinga.

  “Eu gostava, mas sempre quis vim trabalhar com os Bombeiros”, explicou Kelly, que ainda é personal trainer. Depois de aceita para transferência, Guim fez um curso especializado para Bombeiros, em Franco da Rocha, e conseguiu vir trabalhar em Ibitinga, depois de conseguiu classificação por nota. “Não abriu vaga para a minha cidade, que é São José do Rio Preto, mas por causa da minha classificação eu consegui escolher aqui, que é mais próximo de lá”, explicou.

 Mesmo já adaptada na nova corporação, Guim já se inscreveu para ser transferida para sua cidade; quando abrir uma nova vaga na corporação daquela cidade.

Todos iguais

 “A Kelly veio representar a Mulher aqui em Ibitinga de uma forma extraordinária. Eu seu que é difícil comparar o homem com a Mulher, mas ela, em momento algum deixa a desejar em serviços de um bombeiro”, explicou o Comandante da base de

Bombeiros de Ibitinga, o PM 2º Sargento Daniel Luís Evangelista. “Em algumas ocasiões ela supera, e muito, o time masculino”, avaliou o comandante.

Mulher

    Mesmo sabendo que é a primeira mulher a operar na profissão no município, Kelly explica que outras mulheres poderão vir, e cada vez mais, trabalhar no ofício que exige coragem.

 “Foi bem engraçado porque logo no começo quando eu cheguei aqui, a gente saía para as ocorrências, e a molecada; não só a molecada, como os adultos também, estranhavam”, revelou. “Eu descia do Resgate, no atendimento assim, e todo mundo falava – é uma mulher, é uma mulher; parecia... parecia não; nunca ninguém viu. Era até engraçado”, relembra.

  Se tudo correr bem nos planos de Kelly Guim, ela deixará Ibitinga e seguirá para S. José do Rio Preto, ainda sem data definida, assim que tiver oportunidade de transferência.

 “Agora que tem alojamento, e as portas sempre abertas, é provável que venha mais bombeiras pra cá”, disse Kelly.

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