Ibitinga, Quinta, 25 de Abril de 2024
Produtor aposta em rotatividade de culturas
Com mais de 44 anos na agricultura, o produtor rural, Antônio Carlos investe em pecuária e produção de mognos
Produtor aposta em rotatividade de culturas

  Antônio Carlos de Oliveira proprietário do Sítio São Marcílio e associado do Sindicato Rural de Ibitinga com extensão de base em Tabatinga atua no segmento de gado de cria, arrenda uma parte de sua propriedade para usinas e há uns quatro anos atrás resolveu investir na produção de mognos.

  Em relação a pecuária, o produtor trabalha neste segmento desde a geração de seu pai que já faz mais de 44 anos e atualmente conta com uma média de quinze cabeças de gado. Antônio Carlos contou que todos os anos, nasce um bezerro que é vendido para algum produtor de Ibitinga que atua no segmento de gado de corte.

    Segundo Antônio Carlos, o gado de cria é uma opção de rentabilidade para aqueles que procuram uma nova opção de investimento, porém a cria é uma atividade de longo prazo, então é importante ter uma segunda atividade.

  O produtor contou que para um ótimo manejo dos bezerros é importante cuidar bem para que eles sempre vivam com saúde, e cheguem ao desmame com o maior peso possível.

Produção de mognos

   Pensando em investir e futuramente garantir uma boa aposentadoria ou até garantir uma herança para os filhos, Antônio Carlos, passou a investir na produção de mognos que tem o médio prazo de 12 a 15 anos para venda de madeira em tora e de 15 a 18 anos para venda da madeira serrada, seca e entregue para cliente. O produtor optou por esperar para o corte da madeira em torno de 25 anos que é para produção de moveis e também uma forma de ter uma poupança ou até como herança para seus filhos.

   O investimento em mogno tornou-se um de seus principais objetivos por ter uma ótima rentabilidade e adaptar-se em todo território nacional. O produtor atualmente investe no mogno de origem africana que é utilizado para uso comercial, com o nome científico Khaya senegalensis.

   O produtor contou que a desvantagem da cultura está no longo prazo, porém suas principais vantagens estão no valor agregado do produto por ser madeira de lei, destinada para fins nobres como em movelaria e construção de interiores, mesmo com um espaço pequeno para a produção e também possui a capacidade de gerar receita superior comparada a qualquer outra atividade rural, numa mesma propriedade.

 

  Em relação ao mercado no Brasil o valor do metro cúbico do mognovaria, a madeira de desbaste de 8 a 10 anos chega de R$ 1.300,00 a R$ 1.800,00, já a madeira de 15 a 18 anos pode chegar de R$ 2.500,00 a R$ 3.000,00 tudo depende da lei da oferta e procura.

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