Uma quadrilha fortemente armada assaltou o Banco do Brasil em Ibitinga, na Rua Prudente de Moraes, no centro de Ibitinga.
A ação começou na noite de quinta-feira, dia 05, enquanto o gerente do Banco do Brasil voltava para sua casa em Itápolis, os assaltantes o renderam no meio da estrada e fizeram sua família e um segurança do banco como reféns. Na manhã desta sexta-feira, dia 6, alguns homens foram até o banco renderam um segurança e levaram aproximadamente R$ 300 mil. Segundo informações, os bandidos estariam dispostos a assaltar o carro forte que chegaria na agência, mas devido a um atraso, isso não ocorreu e eles então fugiram. A polícia somente foi chamada na manhã de ontem, e ainda investiga o caso.
Os reféns foram soltos no início da tarde entre as cidades de Jaú e Brotas. Policiais da região como também dois helicópteros Águia da PM se mobilizaram na tentativa de pegar os assaltantes, mas até o fechamento desta edição, os bandidos não foram encontrados e o dinheiro não havia sido recuperado.
A Polícia Civil e a Polícia Militar estão se empenhando para resolver o caso, mas ainda não divulgou nenhum outro dado. Em outubro de 2010, a mesma agência foi alvo de bandidos que usaram a mesma estratégia. O gerente do banco no ano passado era outro.
Perigo
Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Luiz Eduardo Campolumbo, todos os funcionários da agência deverão passar por cuidados médicos, e o sindicato irá orientar que seja aberto uma CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), para todos eles. Luiz acredita que a experiência pode ter trazido traumas, que sem cuidados, pode se manifestar no futuro.
Campolumbo ainda revelou que na última quarta-feira, em uma assembléia do sindicato, ele e outros membros foram informados que todas as agências do Banco do Brasil que for reformada será também desativada a porta giratória de segurança. Segundo o diretor, a medida não foi confirmada mas há grandes indícios. “Agora só as cidades que tiverem uma lei municipal sobre o assunto é que poderão manter as portas de segurança. Isso nos preocupa ainda mais”, explica Luiz.