Uma nova espécie de “sapinho-pingo-de-ouro” foi descoberta na Mata Atlântica. O animal é o sexto de um grupo específico deste tipo de sapo e foi batizado de Brachycephalus ibitinga. O estudo foi desenvolvido por pelo menos 7 anos, envolveu diversos pesquisadores e foi liderado por Thais Condez, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UFMG). A descrição do vertebrado reforça a importância das Unidades de Conservação.
Habitat
Em remanescentes bem preservados da Mata Atlântica, um deles situado no extremo sul da cidade de São Paulo, a maior da América do Sul, uma equipe de zoólogos de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo identificou uma nova espécie de sapo bastante peculiar. Com 12 a 15 milímetros de comprimento (o tamanho da unha do polegar), o sapo Brachycephalus ibitinga – uma mistura de grego e tupi que significa algo como “o cabeça curta da neblina” – tem coloração variando do amarelo vibrante ao abóbora e estruturas ósseas reforçadas na cabeça e na coluna vertebral que formam uma espécie de escudo dorsal, cujas bordas são visíveis através da pele (Herpetologica, no prelo).
O sapinho vive em uma faixa de Mata Atlântica que se distribui por nove municípios: Bertioga, Paranapiacaba, Santo André, São Bernardo, Cubatão, São Vicente, Itanhaém, Juquitiba e São Paulo. Na capital, foi encontrado no Parque Natural Municipal Varginha, próximo à represa Billings.
Para saber mais, acesse: Agência Brasil e o também Fapesp