O Sindicato Rural de Ibitinga com extensão de base em Tabatinga, por intermédio de seu Presidente, Sérgio Quinelato, juntamente com sua Diretoria Executiva, comenta sobre um importante assunto, divulgado em nota pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Faesp), sobre a Agricultura 4.0: Automação e tecnologia elevam produtividade de grãos.
De acordo com a nota, as perspectivas para a safra de grãos 2022/23 são boas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que a espera é que no país todo sejam colhidas 313 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 15,5% se comparado ao último ciclo – cerca de 42 milhões de toneladas a mais.
O aumento poderá acontecer devido à elevação na área de plantações de soja. Estima-se que cerca de 43,2 milhões hectares no Brasil sejam destinados à semeadura da oleaginosa, cuja produtividade esperada é de 3.551 kg/ha.
Já para o milho, a expectativa é que a produção total supere 126 milhões de toneladas. O trigo é o destaque entre as culturas de inverno, uma vez que a Conab prevê que que os agricultores colham 23,7% a mais do que no ciclo anterior, o que equivale a cerca de 9,5 milhões de toneladas do grau.
Os números evidenciam a tecnologia, considerada o “braço-direito” dos produtores de grande porte. Conforme analisa Gustavo Chavaglia, integrante da Comissão Técnica de Cana de Açúcar e Energia Renovável da FAESP e produtor de soja, “Os produtores estão sempre adquirindo novas tecnologias na busca pela otimização de suas máquinas e operações, e a consequente maior economia de insumos e aumento de produtividade”, destacando que a utilização da tecnologia é e sempre será constante na produção agrícola brasileira.
Márcio Antônio Vassoler, coordenador da Comissão Técnica de Grãos da FAESP, compartilha da mesma percepção ao afirmar que “A agricultura está em um processo de modernização nas últimas décadas. [...] Por isso, o conceito de agricultura 4.0 tem sido bastante discutido no campo”.
O coordenador destaca, por exemplo, que tratores, semeadoras, pulverizadores e colhedeiras vêm sendo automatizados, bem como a avaliação de lavouras por meio de drones e softwares de gestão de recursos humanos.
Alexandre Volpon, coordenador adjunto da Comissão Técnica de Grãos da FAESP, complementa que o as propriedades agrícolas tendem a ter automação total de todas as etapas no futuro, “trazendo assim mais rendimento operacional e menor risco de falhas humanas”.