A frente da Polícia Militar de Ibitinga há três anos, o Cap PM Silvio Osório integra as fileiras da Polícia Militar há 24 anos, formado pela Academia Militar do Barro Branco, também é formado em Direito pela Universidade Cidade de São Paulo, pós-graduado em ciências jurídicas pela Universidade Cruzeiro do Sul, possuindo cursos de especializações na área de Polícia Judiciária Militar, Trânsito urbano e policiamento em eventos.
Quando questionado o Oficial informa que a cidade de Ibitinga tem um diferencial as demais cidades limítrofes, referindo-se ao Bordado que impulsiona o município de forma expressiva, sendo referência no cenário nacional. Por conta disso, há certas peculiaridades no policiamento ostensivo preventivo, como a Feira do Artesanato que ocorre aos sábados na área centro, com grande aglomeração de pessoas de outros locais, havendo também a tradicional Feira do Bordado, que ocorre sempre no mês de julho e a belíssima apresentação do Corpus Christi.
Esclareceu o comandante que a Polícia Militar de Ibitinga atua em várias frentes dentro do município, como o policiamento escolar, Proerd, que é o programa educacional para crianças da 5ª série na prevenção das drogas e da violência, policiamento rural, policiamento de viaturas de Força Tática e o próprio radiopatrulhamento, que nada mais é do que o policiamento preventivo ostensivo e o atendimento das ligações 190.
O capitão informou que há um direcionamento das viaturas para locais em que mais precisa de policiamento, com base em estatísticas criminais, a chamada “mancha criminal”, atuando para combater o crime nessas áreas, completando o Oficial que por isso é importante a elaboração do boletim de ocorrência por parte da vítima.
Ademais, disse que a Polícia Militar acompanha mensamente os índices criminais da cidade, através de ferramentas digitais inteligentes, visando o desenvolvimento de ações estratégicas para combatê-los, ponderando que atualmente há uma estabilidade dos índices, com expressiva redução para os crimes de furtos, que é a subtração de objetos sem o uso de violência e ameaça.
Adverte que é necessário, sempre que possível, acionar o 190 quando acabar de ser vítima de um crime. O comandante disse que percebeu que há situações em que a pessoa tem um objeto furtado e roubado na via pública e não aciona a Polícia Militar, reservando apenas em elaborar o boletim de ocorrência horas depois na delegacia da Polícia Civil. Deve entender a vítima, que próximo ao local do delito pode haver uma viatura que sabendo do crime, pode encontrar o autor rapidamente, solucionando o caso e prendendo o indivíduo, que não deverá reincidir no delito em comento.
Por fim, lembrou o capitão que o sistema 190 migrou para o município de Ribeirão Preto, ou seja, quando a pessoa ligar, será atendida por um policial militar que está naquela cidade e por isso desconhece os pontos de referência do município, havendo a necessidade, portanto, de fornecer com calma o endereço, provendo pontos de referências, facilitando a localização para a viatura que atenderá a ocorrência.