O Sindicato Rural de Ibitinga com extensão de base em Tabatinga, por intermédio de seu Presidente, Sérgio Quinelato, juntamente com sua Diretoria Executiva, publica a homenagem que Rita Rosária Martins da Costa, membro da Diretoria do Sindicato, fez à professora Therezinha Haddad Maluly.
Um legado de força, amor e fé
Rita Rosária Martins da Costa, membro da Diretoria do Sindicato Rural de Ibitinga e Tabatinga, expõe seus sentimentos a Amiga que partiu na manhã do dia 1º de abril, aos 81 anos, acolheu o chamado de Jesus e partiu para a eternidade, a Professora Therezinha Haddad Maluly, minha grande amiga Eza.
Nascida em Ibitinga, mudou para Fartura após seu casamento com o comerciante e empresário Milton Maluly Filho, o grande amor da sua vida. Dessa união, nasceram os filhos Milton e Myrna, os quais passaram a ser a razão de sua existência.
Viúva aos 36 anos, voltou para sua cidade Natal, onde foi acolhida por sua outra metade, sua irmã gêmea Nura, e desde então nunca mais se separaram.
Mãe extremosa, criou e cuidou dos filhos com muita garra, luta e esperança, enfrentando as dificuldades e adversidades da vida, que não foram poucas, sem nunca reclamar. Assumiu o papel de pai e mãe e não deixou que, nem em pensamento, nada lhes faltasse, principalmente o amor. Bem por isso, ambos se tornaram duas pérolas que, com a força herdada da mãe, a devolveram com muita Fé aos braços do Criador.
Preocupada com todos, tornou-se segunda mãe dos sobrinhos sanguíneos e adotivos, passando a ser chamada por todos carinhosamente de Tia Eza.
Fez do Magistério seu sacerdócio. Formada em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, lecionou em Ibitinga, Borborema e Itápolis. Mesmo aposentada, prestou novamente concurso na carreira do Estado, foi aprovada em 1º lugar da nossa região e continuou lecionando até sua aposentadoria compulsória, ao completar 70 anos. Seus alunos, até hoje, guardam na mente e no coração seus ensinamentos ministrados com competência, carinho e muito amor.
Foi e será sempre minha grande amiga. Conversávamos todos os dias. Ríamos muito. desabafávamos e trocávamos figurinhas a noite, durante minhas visitas a ela ou por telefone.
Querida amiga Eza, você deixou muitas saudades, mas apenas dos incontáveis momentos que passamos juntas, sozinhas ou nas nossas inesquecíveis reuniões familiares.
Ezinha, fique em paz. Seguiremos aqui na certeza de que um dia novamente nos encontraremos, então para sempre, na Casa do nosso Criador.