A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou na quinta-feira 09, que um total de 107 pessoas morreram, em razões dos temporais que atingiram o estado. Outras 134 pessoas estão desaparecidas, e um total de 754 pessoas estão feridas. Um total de 1,74 milhão de pessoas foram afetadas pela catástrofe.
Outro dado alarmante, é que 327,4 mil pessoas estão fora de suas casas. Deste total, 68,5 mil estão em abrigos e outras 163,7 mil pessoas estão desalojadas (em casa de parentes ou amigos).
Dos 497 municípios do estado, 431 sofreram impactos do desastre, até esta quinta-feira (09). Segundo dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgado na quarta-feira (08), os prejuízos causados naquele estado, com enchentes, desde o final de abril, já chegaram a soma de R$ 6,3 bilhões.
Temporais
A chuva, com origem da Amazônia, começou no dia 27 de abril, e ganhou força no dia 29. Os impactos atingiram diversas regiões do estado, simultaneamente.
No final do dia 29, um alerta vermelho do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), marcou o início da tragédia. No dia 30, a confirmação das primeiras mortes.
No dia 1º de maio, os estragos já estavam generalizados, com pontes destruídas, rodovias interditadas, pessoas sendo levadas por enxurradas, casas inteiras submersas com o nível da água até 2,7 metros acima do normal do nível dos principais rios; em alguns locais, o nível das águas subiu mais de 5 metros.
No dia 05 de maio, já era a confirmação da inundação do aeroporto de Porto Alegre, e do estádio do Grêmio, e ainda, a confirmação que esta foi a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul.
No dia 06, a água ainda continuava subir.
Do dia 07 em diante, subiu o número de mortos.