Ibitinga, Sábado, 23 de Novembro de 2024
Incêndios no interior de São Paulo foram ação criminosa, diz Tirso
Tirso Meirelles diz ser impossível que fogo que afetou mais de 8 mil propriedades no no estado tenha ocorrido naturalmente
Incêndios no interior de São Paulo foram ação criminosa, diz Tirso

  O Sindicato Rural de Ibitinga e Tabatinga, através de seu Presidente Sérgio Quinelatto e diretoria executiva divulga nota importante do Canal Rural sobre incêndios no interior de São Paulo foram ação criminosa, diz presidente da Faesp.

  O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, afirmou na noite desta quarta-feira (4), durante o telejornal Rural Notícias, do Canal Rural, que os incêndios que atingiram em cheio o interior paulista são criminosos.

  “Em minha concepção, trata-se de ação criminosa. Não se consegue, efetivamente, criar um estágio de fogo dessa magnitude [de forma espontânea e natural]”, disse.

  Para ele, os casos de incêndio partem de um movimento que busca desestruturar o processo macroeconômico nacional e que pode ter como objetivo manchar a imagem do agronegócio brasileiro.

  “Hoje, como todos sabem, 53% das exportações nacionais são do agronegócio, além de 25% da força de mão de obra provém do setor, sendo que 68% de tudo o que é produzido fica no Brasil”.

 

AÇÕES CONTRA OS INCÊNDIOS

    Meirelles isentou de culpa o governo do estado pelos incêndios, destacando a importância da criação de gabinete de crise, distribuição de caminhões pipas e formação de brigadistas como ações efetivas ao enfrentamento da crise.

   Mesmo assim, a Faesp divulgou documento nesta quarta-feira solicitando medidas adicionais do governador Tarcício de Freitas para apoiar os produtores. Segundo os cálculos da entidade, os prejuízos já superam R$ 1 bilhão, impactando mais de 8 mil propriedades rurais.

   Assim, a Federação solicita apoio urgente e a execução das seguintes medidas:

-Ampliação do estado de emergência para além dos 45 municípios inicialmente contemplados;

-Suspensão de multas e sanções aos produtores cujas áreas foram atingidas;

-Criação de um espaço de diálogo entre governo e setor agropecuário para discutir soluções e medidas preventivas.

   O governador sempre demonstrou sensibilidade ao setor agropecuário. Agora, precisamos reconstruir e minimizar os impactos econômicos, garantindo que as famílias possam continuar trabalhando e contribuindo para a segurança alimentar”, afirmou.

   Fonte: FAESP

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