Outro problema enfrentado pela citricultura, de acordo com um levantamento realizado pelo Fundecitrus, é a incidência de cancro cítrico que saltou de 0,44%, em 2010, para 0,99%, em 2011. O valor indica uma ameaça, pois supera o índice de 0,70% constatado no primeiro levantamento. A região mais afetada do Estado de São Paulo é a Noroeste, com 7% dos talhões contaminados, seguida pela Oeste com 2,2%.
O número é o mais elevado dos últimos 13 anos e o momento é de atenção e de reforço das medidas de prevenção, avalia o presidente do Fundecitrus. “As condições desta época do ano, como as chuvas e o calor, somadas à colheita, criam o ambiente ideal para uma rápida e fácil disseminação da bactéria causadora da doença”, explica.
Em casos de suspeita, o citricultor deve comunicar a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), que encaminha o material para análise laboratorial. Se confirmada a doença, o agricultor deve erradicar as árvores em um raio de 30 metros a partir do exemplar doente. A equipe técnica do Fundecitrus está apta a ajudar na identificação do cancro, basta agendar uma visita pelo telefone 0800 112155. Além disso, a Fundação realiza cursos, treinamentos e palestras específicas sobre o cancro cítrico no Estado de São Paulo.