Representantes de empregados e dos patrões começaram a negociar o reajuste salarial para os trabalhadores das usinas de açúcar e etanol em São Paulo. As negociações envolvem cerca de 12 mil pessoas empregadas nas usinas da região de Ribeirão Preto. A data-base da categoria é 1º de maio.
Conforme o diretor da regional do Fetiasp e presidente do sindicato dos trabalhadores da indústria de alimentos de Sertãozinho, Antônio Vítor, do pedido inicial formalizado à Unica, entidade que representa as usinas, na terceira rodada das negociações os empregadores ofereceram 4,5% de aumento.
"Queremos pelo menos 3% de reajuste real acima da inflação de 4,88%", informou. Segundo ele, a categoria não aceita ficar sem aumento real de salário.
Em curso
Através da assessoria de imprensa, na noite desta quarta-feira (23), a Unica admitiu que as negociações estão em trânsito. Entretanto, ainda por meio da assessoria, a associação disse que não comentará o assunto enquanto a negociação estiver em curso.
Conforme Fânio Gomes, do sindicato dos empregados da alimentação de Piracicaba e coordenador das negociações, a orientação é fazer mobilização nas usinas.
A Cidade