Em Itápolis haverá uma reunião no dia 9/8, quinta-feira, para discutir as alternativas que amenizem os problemas da Citricultura
O protesto realizado pelos citricultores por causa da situação do mercado da laranja no país já conseguiu fazer com que o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixasse um preço mínimo de R$ 10,10 por caixa para, pelo menos, parte da produção que está sendo colhida no momento. A medida, anunciada na quinta-feira, 2, integra uma série de ações anunciadas para socorrer o setor da citricultura, mas, de acordo com produtores rurais, ainda não resolverá os problemas enfrentados no campo.
O Ministério da Agricultura divulgou que o próximo passo será iniciar leilões de PEP (Prêmio de Escoamento de Produto) e de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor) para incentivar o crescimento, no mercado interno, de laranja e do suco. Foi autorizada a rolagem de dívidas de custeio e investimentos já vencidos e a vencer nos próximos meses para pagamento a partir de fevereiro de 2013 e em até cinco anos. Também liberou a criação de uma linha de R$ 150 mil por produtor para a manutenção de pomares. Ainda nesta semana, o Banco Central deverá divulgar, por meio de uma resolução, os detalhes das medidas anunciadas.
Essas medidas já refletem um posicionamento de auxílio ao citricultor, diante das manifestações de protesto realizadas nos últimos dias.
Para continuar buscando alternativas para essa situação da citricultura o Sindicato Rural Itápolis realizará uma reunião na próxima quinta-feira, dia 9 de agosto, às 14h00 no Teatro Municipal, contando a presença de prefeitos da região. O objetivo do evento é formar uma força política que leve até o Governador do Estado e demais autoridades, alternativas que amenizem os problemas da citricultura.
Os presidentes de Sindicatos Rurais da região estarão presentes e estão convidando todos os citricultores para participar também.
Assessoria de Imprensa de Itápolis