Ibitinga, Terça, 26 de Novembro de 2024
Citrus BR e lideranças do setor produtivo de laranja se reuniram no Sindicato Rural de Itápolis para discutir sobre o Consecitrus

  A indústria citrícola, através da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (Citrus BR), realizou no dia 16 de dezembro o último encontro “Caminho da Citricultura”, na cidade de Itápolis. Além de vários citricultores da região, a reunião contou também com a presença de três entidades importantes que representam os agricultores: Associtrus, FAESP e Sociedade Rural Brasileira.

  O evento aconteceu no Sindicato Rural de Itápolis e foi dividido em duas partes. No início, através de uma apresentação do professor Marcos Fava Neves da USP-Ribeirão Preto e escritor do livro: “O retrato da citricultura brasileira”, os participantes tiveram conhecimento de um esboço elaborado pela CitrusBR sobre o Consecitrus; e com comentários dos representantes dos produtores, Renato Queiroz e Douglas Kowarick (Associtrus), Gastão Crocco (SRB), Marco Antônio dos Santos e José Oswaldo Junqueira Franco (Faesp) e demais produtores presentes. Ainda na primeira parte do evento, foi apresentado um vídeo do presidente da Orplana, Ismael Perina.

  Na segunda parte da reunião, Christian Lohbauer, presidente da Citrus BR fez uma apresentação sobre a modelagem sugerida para a Formação do Consecitrus, fórmula para estabelecimento de preços para a produção citrícola, entre outros assuntos abordados.

  Durante o encontro os citricultores mostraram seu posicionamento a respeito do Consecitrus e deixaram claro que não estão com pressa, pois ainda há muito o que se discutir antes da construção do órgão. Os produtores e entidades que representam o setor citrícola não estão de acordo com a sugestão dada pela indústria de nomear uma única entidade para representar o setor produtivo podendo assim dar continuidade a seqüência das negociações.

  O presidente do Conselho da Associtrus, Renato Queiroz,  afirma que a organização das indústrias é mais fácil pelo fato de serem apenas quatro. O setor produtivo é muito maior, por isso as três entidades que representam os interesses dos produtores precisam fazer parte do Consecitrus. “Acredito ser muito difícil a unificação dos interesses dos citricultores em uma única entidade. Aliás, com a participação das três, os diálogos só têm avançado”, concluiu.

  Vários produtores fizeram seus comentários e tentaram esclarecer suas dúvidas sobre o interesse da indústria pela formação do Consecitrus. O presidente do Sindicato Rural de Ibitinga, Frauzo Ruiz Sanches, esteve presente e deixou claro que “a desconfiança existe, por causa do histórico do setor, mas temos esperança de que o Consecitrus possa trazer maior tranqüilidade ao setor no futuro próximo.

  As entidades representantes do setor que estiveram na reunião ressaltaram que todos precisam lembrar de tudo o que aconteceu ao longo da história antes de elaborar qualquer mecanismo de remuneração, que seja útil para desenvolver um método que regulamente o setor e dê bases para solucionar os diversos conflitos existentes. Afirmaram ainda, que não são contra o Consecitrus, mas que precisam de mais esclarecimentos antes de tomarem qualquer atitude.

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