O período de Piracema começou no último dia 1º de novembro e termina no dia 28 de fevereiro. A pesca fica proibida na piracema para proteger a reprodução natural dos peixes. Os cardumes sobem as cachoeiras e corredeiras, onde tem mais oxigênio. Mas o esforço é tanto que eles ficam exaustos, alvos fáceis, e é por isso que a Polícia Ambiental faz plantão para evitar a pesca predatória. A multa para quem descumprir varia entre R$ 1.020,00 a R$ 50 mil, além de prisão.

    De acordo com a Polícia Militar Ambiental, por meio de nota, a fiscalização será 24 horas por dia. Em Ibitinga, que pertence a bacia hidrográfica do Rio Paraná, os rios Jacaré Pepira, Jacaré Guaçu, Tietê e seus afluentes, estão classificados como locais de período de Piracema, ou seja está proibida a pesca de espécies nativas.

     Tanto os pescadores profissionais, como os amadores, estão proibidos de capturar as espécies nativas. Somente os peixes de espécies alóctones e exóticas (não nativos introduzidos nos rios) podem ser pescados. (veja o quadro).

      Estão proibidos o uso de redes e tarrafas. Pescadores amadores têm cota de pescar no máximo 10 quilos de peixes, mesmo sendo de espécies permitidas.

    A Polícia Ambiental, além de fiscalizar, também aceita denúncias. Em Ibitinga o telefone é 3342-4221. As demais regiões podem denunciar através do número ou 0800-0555-190, ou através de outros telefones das principais sedes da Polícia Militar Ambiental na região: São José do Rio Preto: (17) 3234-4122, em Fernandópolis: (17) 3442-6477, em Franca: (16) 3724-5022 e em Ribeirão Preto: (16) 3931-1070.

1.   

    Espécies de peixes com pesca permitidas na época de Piracema

Apaiari (Astronotus ocelatus);

Bagre-africano (Clarias sp.);

Black-bass (Micropterus sp.);

Carpa (todas as espécies);

Corvina ou Pescada-do-Piauí (Plagioscion squamosissimus);

Peixe-Rei (Odontesthis sp.);

Sardinha-de-água-doce (Triportheus angulatus);

Piranha preta (Serrassalmus rombeus);

Tilápias (Oreochromis spp. e Tilapia spp.);

Tucunaré (Cichla spp.);

Zoiudo (Geophagus surinamensis e Geophagus proximus) e híbridos.