O novo secretário de Segurança Trânsito, e Tecnologia, Dr. Doniseti José Pinezi, comentou a retirada recente dos radares de trânsito em Ibitinga. Na última quinta-feira 24, Dr. Pinezi recebeu a reportagem do Jornal Folha de Ibitinga para explicar o motivo.
De acordo com o secretário, em Ibitinga estavam instalados cinco radares fixos, uma lombada eletrônica e um sistema de processamento de notificações e multas. Esse equipamento era da empresa que venceu as licitações e mantinha um contrato com a prefeitura por um prazo de 24 meses. De acordo com Dr. Pinezzi, no dia 15 de novembro o contrato venceu e não foi renovado pela antiga administração. Questionado, Dr. Pinezi alegou que ainda os radares davam um prejuízo de R$ 40 mil reais, mesmo emitindo de 400 a 500 multas por mês, o que gerava em média R$ 26 mil reais. Para Dr. Pinezi, o custo dos equipamentos para o município foi de mais de R$ 1,5 milhão em três anos.
De acordo com o secretário, tendo em vista os valores e o contrato já estar consumado, então a administração preferiu instalar lombadas, que segundo Dr. Pinezi são na verdade “faixas de segurança com elevação”, que medem 3,7 metros de largura e 15 cm de altura. “Optamos pelas lombadas porque são mais eficientes”, explicou ele. Pinezi ainda afirmou que quando assumiu a secretaria, não sabia que os radares estavam desativados, o que segundo ele, estavam desde o dia 16 de novembro. “Eles estavam funcionando, mas as multas não estavam sendo processadas”, comentou.
Outro lado
Procurado, o ex-prefeito, Marco Antônio Fonseca, declarou que ele não renovou o contrato com a empresa, devido estar em um período de transição, e que a atual administração poderia continuar com os radares, se quisesse. Sobre as lombadas, Marquinho acredita que as mesmas são irregulares e contra o código de trânsito. “Eu entreguei a perimetral um tapete, sem valetas tornando uma via rápida e para evitar acidentes, instalei os radares”, comentou.
Já sobre os custos operacionais, o ex-prefeito alegou que os radares foram instalados para evitar acidentes e salvar vidas e não para gerar lucro.