SÃO PAULO, SP, 28 de janeiro (Folhapress) - Às vésperas de completar 75 anos, a rainha Beatrix, da Holanda, decidiu repetir o gesto feito por sua mãe, Juliana, aos 71, e por sua avó, Guilhermina, aos 68: abdicar do trono em favor de seu primogênito.

Em 30 de abril, Beatrix passará a coroa para o príncipe Willem-Alexander, 45, que vai se tornar o primeiro rei no país desde 1890.

A sucessão antecipada também fará ascender na Holanda uma rainha argentina: Máxima Zorreguieta, 41, mulher de Williem desde 2002 e com quem tem três filhas: Catharina-Amalia, 9, Alexia, 7, e Ariane, 5.

"A responsabilidade sobre o nosso país deve cair nas mãos de novas gerações", disse Beatrix, num discurso de três minutos transmitido hoje pela TV. 

Ela, que se disse agradecida pelos 33 anos em que pode reinar um a mais que sua mãe, deixará o trono com mais de 80% do apoio da população do país.

Como no Reino Unido, o monarca holandês é o chefe de Estado, com poderes essencialmente simbólicos. 

O novo rei é piloto e tem formação em gerenciamento de águas. No entanto, as atenções parecem estar voltadas mesmo para a futura rainha (título que deve ser não oficial), Máxima, a mais querida pelos holandeses, segundo o Clarín. E, a julgar pela repercussão no país vizinho, a rainha mais querida também pelos argentinos.