Ibitinga, Quinta, 21 de Novembro de 2024
Facebook: Brasil terá time da Unicamp no Hackaton mundial

O Hackaton, espécie de Olimpíada de conhecimento digital em que participantes são desafiados a desenvolver soluções para problemas em toda a web, faz parte do DNA do Facebook. É também um ótimo momento para recrutar e lapidar talentos – prática já exercida na companhia criada por Mark Zuckerberg. Criado em 2005 – quando a empresa tinha apenas um ano de vida –, o evento já foi realizado dezenas de vezes e em diversos cantos do planeta. No Brasil, cerca de 80 estudantes de três universidades do país – Universidade de São Paulo (USP), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – tiveram essa chance neste final de semana.

Durante 24 horas ininterruptas, eles permaneceram na sede do Facebook, localizada no bairro Itaim Bibi, em São Paulo, para a segunda edição paulista do Hackaton. O time formado por quatro alunos da Unicamp (imagem acima) levou a melhor – e vai representar o Brasil na competição mundial da rede social, que acontecerá em novembro no QG do Facebook, em Menlo Park, Califórnia.

Thiago Valverde, Oscar Esgalha, Gabriel Cavalcante, Eduardo Ellery desenvolveram um recurso inédito na rede social, que permite compartilhar conteúdos (textos, imagens e vídeos) fora do círculo social de usuários e restrito a grupos específicos. É possível, por exemplo, partilhar um dado relativo às pessoas que residem em uma cidade ou direcionar uma foto a todos que trabalham em uma determinada empresa, por exemplo. Essa funcionalidade só foi desenvolvida graças à criação do Graph Search, que em português ganhou o nome de Busca Socialnovo sistema de pesquisa da companhia revelado em janeiro – e ainda disponível a uma pequena parcela de usuários – que auxilia o usuário a encontrar pessoas, fotos e conexões em meio ao gigantesco universo de conteúdo publicado por mais de 1 bilhão de cadastrados no site.

Paul Tarjan, um dos principais engenheiros da companhia, foi o anfitrião do evento: veio ao Brasil especialmente para acompanhar a competição e decidir – junto a outros quatro jurados, dois do próprio Facebook e dois professores da USP – quais foram os melhores projetos. “Participar de um Hackaton é um exemplo incrível de como você pode montar sua empresa ou agregar inteligência ao Facebook”, explica. “Recursos de grande popularidade no site, como a linha do tempo, a possibilidade de mencionar pessoas em postagens e as fotos são todas funcionalidades originadas a partir dessas maratonas”, finaliza.

Desde 2010 no Facebook, Tarjan usa um dos lemas da empresa para definir o Hack: “Mova-se rápido e quebre coisas ou parâmetros” (move fast and break things, expressão usada em inglês). Questionado sobre a perda – considerável e até veloz – de uma parcela de jovens usuários da rede social em países como Estados Unidos e Canadá, que deixam de acessar o site para conferir outros serviços, como Pheed, Snapchat e Whatsapp, Tarjan compendiou rapidamente: “Não tenho esses dados e não posso comentar nada a respeito”.

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