25/02/2010 - Os cálculos matemáticos usados diariamente ao fazer uma compra no supermercado ou em qualquer outro lugar estão cada vez mais presentes entre os estudantes brasileiros, e não apenas no cotidiano, mas também na escola, através da (OBMEP) Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.
A Olimpíada é um projeto que estimula o estudo da matemática entre alunos e professores de todo país e é realizada anualmente em todas as escolas públicas do Brasil.
A aluna Mayara Cristina Aparecida Garcia, estudante do 1° colegial da escola Josepha de Ibitinga, foi premiada em quatro anos consecutivos por sua participação na olimpíada de matemática. Desde 2006, Mayara demonstra bons resultados nas provas e recebe medalhas e prêmios pelo bom desempenho.
Em 2009 Mayara foi premiada com uma medalha de ouro pelo 77º lugar entre os 300 alunos de todo o país que também ganharam a medalha de ouro na olimpíada.
A prova é realizada nas escolas locais e, depois de corrigida, é revelado o nome e a colocação dos alunos. O prêmio é dividido em medalhas de ouro, prata, bronze, menção honrosa para alguns alunos e prêmios para os professores de matemática dos alunos que participam da segunda fase.
A professora Marinete Ap. Assêncio da Silva, professora de matemática de Mayara desde a quinta série, e também de outras turmas, é coordenadora da OBMEP na escola Josepha. Ela disse que a importância da olimpíada para os alunos é o estímulo ao estudo da matemática e o desenvolvimento do raciocínio. Ela ressaltou ainda que o aluno precisa ter raciocínio e não decorar fórmulas.
Além da medalha de ouro, Mayara recebeu também uma bolsa de Iniciação Científica Jr., um programa criado pelo CNPq (Conselho Nacional de Pesquisas) para despertar nos jovens o gosto pela ciência e motivá-los na escolha profissional por carreiras científicas e tecnológicas.
O programa inclui uma bolsa de R$ 100,00 por mês durante um ano, e um curso que ocorre uma vez por mês em Matão, onde são abordados assuntos de uma forma mais ampla do que no ambiente escolar, como criptografia, gráfico, probabilidade, entre outros assuntos não tão detalhados nas aulas diárias.
Para Mayara, na segunda fase os problemas são mais elaborados e é necessário demonstrar como se chegou ao resultado da questão.
Ela disse que nunca tirou nota vermelha em nenhuma matéria e tem facilidade em aprender matemática. Às vezes, ajuda os amigos da classe que tem dúvidas em relação a problemas da disciplina. Em casa, resolve alguns exercícios junto ao irmão, que está no terceiro colegial da mesma escola, mas não de geografia.
A prova da primeira fase deste ano será realizada no dia 8 de junho. Todos os alunos da escola Josepha já foram inscritos para as olimpíadas, inclusive a aluna Mayara.
Maiores informações: www.obmep.org.br