Jaú conseguiu a habilitação definitiva para receber o curso particular de medicina. A nota técnica do Ministério da Educação foi emitida em 26 de agosto e relata que todos os requisitos necessários foram apresentados pela administração e pelas unidades hospitalares. O passo seguinte – publicado ontem no Diário Oficial da União – é o edital da concorrência entre as faculdades interessadas em gerenciar o curso. As empresas têm um ano para aderir ao certame e a vencedora só deve ser conhecida em 2016.

Pelas regras estipuladas pelo governo federal, as instituições de ensino deverão estar amparadas por mantenedoras de hospitais. Os dois pilares do curso (faculdade e hospital) têm série de exigências a cumprir. No caso da unidade de ensino superior, é necessário não ter obtido notas muito baixas em critérios de avaliação do MEC. As unidades de saúde, por sua vez, precisam ter residência médica em pelo menos dez especialidades.

No âmbito do poder público e da estrutura da rede que atende via Sistema Único de Saúde (SUS), todas as etapas foram cumpridas. A última delas foi visita técnica de membros do Ministério da Educação, no início de agosto, que verificou as condições dos equipamentos públicos do Município.

“O MEC entendeu que a cidade atendeu aos critérios e o Município foi aprovado para receber o curso privado de medicina”, observou o chefe do Executivo – para quem a última etapa foi a mais relevante, na qual os projetos de melhorias da estrutura em saúde foram apresentados.

O ex-secretário de Saúde Gilson Scatimburgo, que acompanhou a seleção da cidade do começo ao fim, menciona que a estrutura do serviço de saúde contribuiu para o resultado. “Jaú sempre foi uma referência do ponto de vista hospitalar, mas também não podemos desconsiderar a estrutura do serviço público”, diz.

Expansão

A definição de 49 cidades brasileiras aptas a receber curso de medicina foi divulgada no ano passado, em complemento ao Programa Mais Médicos, do governo federal. O deputado federal Newton Lima (PT-SP) auxiliou na intermediação da pré-seleção de Jaú.

Ontem, o prefeito comentou que não tem participação na escolha da faculdade. “Obviamente que se puder ser uma instituição da cidade, ficaríamos honrados com isso, mas não é algo que depende da gente.”

Fonte: Comércio do Jahu