Uma Audiência Pública realizada no Paço Municipal, no dia 03, determinou que os ônibus de turistas podem permanecer estacionados no centro da cidade e também no quadrilátero do comércio, que correspondem um perímetro entre as ruas Sete de Setembro, Rua Treze de Maio, Avenida D. Pedro II e rua Coronel Gereto. “Tudo acontece no quadrilátero central”, disse Florisvaldo ao presidir a reunião, lembrando da economia que o turismo gera para a cidade e aquela região.

  A questão, segundo o prefeito Florisvaldo Fiorentino, já tramitava em Ibitinga desde 07 de outubro de 2010, quando a prefeitura afirmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para a proibição de ônibus estacionarem no centro da cidade. Segundo o prefeito, em dezembro de 2012 a ex-administração pediu mais um prazo de 180 dias pa-ra que a prefeitura pudesse regularizar a mudança. Na ocasião um projeto apresentado ao Ministério Público determinava a criação de três bolsões de estacionamento; na Praça Jorge Tibiriçá, no Pavilhão de Ex-posições, e ao lado do Teatro Municipal, atrás da rodoviária, porém o projeto nunca saiu do papel. Agora, segundo Fiorentino, a questão precisava ser resolvida. “O promotor queira saber sobre este TAC, mas eu não tinha conhecimento com profundidade”, explicou o prefeito, que advertiu ainda, que a execução e instalação dos bolsões, custariam aproximadamente R$ 1 milhão de reais.

Preocupações

  Por unanimidade todos os presentes decidiram que os ônibus devem permanecer no centro. Antes, os líderes da comunidade e autoridades explicaram suas opiniões sobre o tema, e todos foram favoráveis. “Por ser uma Estância Turística, a fluidez do trânsito está ótima”, comentou o comandante da Polícia Militar, 1º Ten. PM Lúdio Eduardo Veludo. Sobre a possível ir-regularidade deste ônibus em estacionar, o prefeito lembrou aos presentes que antes da Audiência Pública, a prefeitura realizou mudanças de trânsito na cidade, tanto na sinalização de solo, como instalação de placas entre outras melhorias.  A quantidade de ônibus também foi lembrada. A preocupação era que a proibição poderia afugentar turistas, coisa que agravaria ainda mais situação econômica da cidade, que como em todo país, passa por instabilidade.

     Compareceram ainda na reunião, presidente do Conselho Municipal de Segurança, Dr. Ivanil de Marins; o presidente do Sindicobi, Ailton Pereira; o presidente da Associação Comercial, Ivanil Fabri; o Delegado Titular da Polícia Civil, Dr. Carlos Al-berto Ocon de Oliveira; o presidente da Câmara Municipal, Windson Pinheiro o Secretário municipal de Segurança Pública, Trânsito e Tecnologia, Dr. Donizeti José Pinezi. Empresários e trabalhadores da Feirinha do Centro, também estiveram presentes e opinaram sobre a questão.