Depois de 21 dias parados, os bancários da região de Bauru (SP) e Marília (SP) retornaram ao trabalho na terça-feira (26). Em Ibitinga uma fila de quase um quarteirão marcou a retomada do atendimento na Caixa Econômica Federal. Muitos cidadãos da fila esperavam o fim da greve para reivindicar direitos trabalhistas, o que causou um desconforto, saber que enquanto alguns queriam aumento, outros, agora desempregados, tiveram que esperar a greve pra sacar o fundo de garantia.
“Todo ano é assim, greve dos bancos atrapalha a economia”, desabafou o Diretor Executivo da Associação Comercial, João Stanzani. “Todo ano nesta época é assim, depois dizem que o país está em crise. Se os bancos fecham como se trabalha?”, disse.
Nas cidades onde o sindicato é ligado à Central Única dos Trabalha-dores (CUT), a maioria dos trabalhadores aceitou os 10% de aumento oferecidos pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O pedido era de 16%. Na região onde o sindicato é ligado à Central Sindical e Popular (Conlutas), a reivindicação era de 32%, mas mesmo assim, retornam ao trabalho seguindo a maioria.