O Estado de São Paulo alcança neste mês a marca de 43 milhões de habitantes, segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). De 2010 para 2015, o acréscimo foi de 1,7 milhão de pessoas.
O estudo se baseia na análise da fecundidade, migração e mortalidade. Com base nesses dados, foram realizadas projeções da população do Estado até 2050.
Apesar do aumento populacional, a Fundação Seade aponta que a tendência é de desaceleração. Nos últimos cinco anos, a população paulista cresceu 0,87% ao ano, taxa inferior às registradas entre 2000-2005 (1,18%) e 2005-2010 (1,01%). Na década de 1980, as taxas de crescimento superavam os 2% ao ano.
As projeções indicam que a desaceleração populacional deverá permanecer, com grande probabilidade de crescimento próximo de zero até 2040 e negativo no final da metade desse século.
Apenas quatro as regiões administrativas tiveram ritmo de crescimento demográfico anual superior ao do Estado, no período 2010-2015: Ribeirão Preto (1,27%); Campinas (1,21%); São José dos Campos (1,05%); e Sorocaba (0,96%); e Baixada Santista (1,02%).
A Região Metropolitana de São Paulo, que se destaca pela maior concentração regional, vem desacelerando o ritmo de crescimento e tem taxa inferior à do Estado, passando de 0,97% ao ano, na década de 2000, para 0,78% nos últimos cinco anos.
Dos 645 municípios paulistas, 114 apresentaram taxas negativas de crescimento de 2010 a 2015. Flora Rica foi o município com o maior decréscimo (-1,18% ao ano), resultando em população de 1.654 habitantes.