Na noite da terça-feira 19, a Câmara de Vereadores aprovou as contas do Executivo do ano de 2013, da administração do prefeito Florisvaldo Fiorentino (PSDB). O Decreto Legislativo nº 03/2016, que apreciou o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado foi aprovado por unanimidade.

   Como qualquer outro parecer, as contas de Florisvaldo teve ressalvas, que segundo a oposição, devem ser estudadas. “Da mesma forma que foi feito os apontamentos e foram sanados agora, foram feitas nas contas do ex-prefeito Marco Fonseca (PTB)”, disse o vereador Osías Soares de Oliveira (PT). Ainda, Osías afirmou que irá solicitar através de requerimento dados da dívida ativa do município. “Não estou dizendo que eu vou votar contra, eu vou votar favorável ao parecer do tribunal, mas eu só estou fazendo algumas considerações sobre o apontamento do Tribunal de Contas”, explicou Osías, antes da votação dos vereadores.

   Para Gumercindo José Rossato Bernardi (PSDB), membro da comissão de vereadores que avaliou as contas e o parecer do Tribunal de Contas de Florisvaldo, as ressalvas do parecer do tribunal revelam sobre dados técnicos, e não erros. “O que se diz a respeito sobre a dívida ativa, os apontamentos da assessoria técnica, é sobre divergência sobre os dados contábeis inseridos no sistema Audesp e os dados registrados pelo setor de fiscalização, que diz a assessoria; que serão aferidos nas próximas fiscalizações”, disse Gumercindo.  Para ele, essas 'divergências' já fora corrigidas na prefeitura.

    Ainda, Gumercindo explicou que o percentual aplicado na Saúde (21,15%), entre outros, foram acima do estipulado por lei federal. Sobre as ressalvas, Gumercindo defendeu que o Tribunal comunicou no parecer as recomendações de “não ultrapassar os índices inflacionários previstos”, disse o vereador membro da base aliada Gumercindo também afirmou que o auditor Antônio Carlos dos Santos, que examinou todo o processo, fez 'recomendações' nas contas de Florisvaldo, e não 'ressalvas'.