Ás 0h do dia 16 de outubro, terceiro domingo do mês, tem início o horário de verão 2016/ 2017 brasileiro. Os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas unidades federativas das regiões sul, sudeste e centro-oeste do país: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo.
Adotado pelo país pela 41ª vez, o horário de verão se estenderá até o dia 19 de fevereiro de 2017, quando os relógios deverão voltar a ser ajustados em uma hora a menos.
Como durante o verão o uso de eletricidade para refrigeração, condicionamento de ar e ventilação aumenta, a estratégia é aproveitar a intensificação da luz natural ao longo do dia durante o verão para reduzir a demanda principalmente no período de pico, entre às 18h e às 21h, ou seja, quando mais pessoas, empresas e indústrias estão utilizando a energia elétrica.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), quando a demanda de energia elétrica diminui, as empresas que operam o sistema conseguem prestar um serviço melhor ao consumidor porque as linhas de transmissão ficam menos sobre-carregadas. Para as hidrelétricas, a água conservada nos reservatórios pode ser importante no caso de uma estiagem futura. Para os consumidores em geral, o combustível ou o carvão mineral que não precisou ser usado nas termelétricas evita ajustes tarifários.
Em 2015 a economia foi de R$ 162 milhões. Caso não houvesse horário de verão, R$ 7,7 bilhões teriam que ter sido investidos para suprir a demanda elétrica no período.