Não, não estamos falando para você dar os restos do seu prato para o pet. A dieta natural vai além. “A ideia é oferecer uma alimentação diversificada, saudável e fresca ao animal, respeitando sua genética”, explica o veterinário Artur Vasconcelos, da Universidade Federal de Minas Gerais.
Ela pode ser cozida ou crua, com ou sem ossos. No caso da crua, pesquisadores alemães da Universidade de Munique Ludwig Maximilians alertam para o risco de contaminação por parasitas. Portanto, é preciso escolher e higienizar bem os ingredientes. Ou partir para a opção mais segura: a cozida. Juliana Bechara, veterinária do La Pet Cuisine, em São Paulo, avisa que, geralmente, uma suplementação é recomendada para suprir todas as necessidades nutricionais de cães e gatos que seguem essa linha mais natureba.
Antes de começar a nova dieta
Vá ao veterinário: Consultá-lo é o mais importante. Ele irá avaliar a saúde do animal e indicará o melhor cardápio.
Seja criterioso: Para evitar contaminações, ofereça ingredientes de alta qualidade, de procedência confiável e na validade.
Misture com a ração: A mudança da comida natural deve ser gradativa.
Cuidado com o tempero: Alho e cebola causam intoxicação. Ervas podem ser bem-vindas.
E a ração natural?: Não muda muito em relação à convencional, porque ainda passa por um processo de industrialização, mesmo com menos aditivos químicos e mais nutrientes.