Os dados da pesquisa revelam que 68% dos brasileiros buscam na internet informações sobre medicamentos, 45% procuram se informar sobre hospitais e 41% querem conhecer na internet experiências de outros pacientes com determinado problema de saúde. No entanto, somente um quarto das pessoas verifica as fontes das informações de saúde disponíveis na internet.

   Idealizada por uma seguradora de saúde, a pesquisa entrevistou 12.262 pessoas em 12 países, sendo 1.005 brasileiros, e foi implementada pelo instituto independente Ipsos MORI. Além do Brasil, participaram da pesquisa a Austrália, China, França, Alemanha, Índia, Itália, México, Rússia, Espanha, Reino Unido e EUA. No Brasil, a idade da amostra foi representativa da população até 50 anos.

   Os resultados mostraram que a maioria (57%) dos brasileiros gostaria de poder renovar suas prescrições de tratamentos pela internet, enquanto 55% gostariam de usar a rede para marcar as consultas e 54% mostram interesse em acessar seus prontuários médicos ou resultados de testes online. Atualmente, 23% marcam consultas, acessam seus prontuários médicos e resultados de testes pela internet.

   O uso da internet deve ser aliado à certeza de que as informações encontradas são corretas, já que há uma infinidade de blogs e pessoas que escrevem no mundo virtual e nem todas são especialistas.  Por isso, os médicos recomendam que os internautas verifiquem as fontes e a qualidade das informações antes de tirarem conclusões sobre um tratamento ou sobre uma doença.

    Informações de saúde não confiáveis disponíveis na internet podem trazer sérias consequências. O paciente pode interpretar erroneamente seus sintomas, levando a uma corrida por exames e até tratamentos desnecessários. Ou o contrário, pode levar o paciente a subestimar o problema.