17/09/2010 - Aconteceu no Sindicato Rural de Ibitinga no último dia 15, mais uma reunião dos agricultores que farão parte da Associação dos Produtores Rurais de Ibitinga. Durante a reunião foram tratados vários assuntos, entre eles, a apresentação do modelo de estatuto da associação já criada em Itápolis.
O estatuto que foi apresentado para os produtores servirá de modelo para a criação do estatuto de Ibitinga. os produtores pretendem fazer pequenas alterações no modelo para aprimorar a organização da entidade que está sendo criada.
Além da constituição do estatuto os produtores também tiveram acesso a um modelo de regimento interno que será discutido nas próximas reuniões.
O objetivo da associação é buscar alternativas que não sejam a citricultura, a cana ou o gado e expandir a cultura de olerícolas efetuando vendas na região e em São Paulo através da associação, que por sua vez, irá apoiar os produtores rurais na introdução de outros tipos de cultura no mercado.
“Com a Associação de Produtores de Ibitinga poderemos melhorar a qualidade e a diversidade de oferta da produção, sem contar que podemos através da Associação conseguir insumos com o custo mais baixo, melhorando a renda das famílias que estão produzindo e reverter o quadro das famílias que cada vez mais precisam sair da propriedade rural e trabalhar na cidade”, afirma Roberval Giacopinni, produtor rural de Ibitinga.
A associação vai ajudar principalmente os pequenos produtores com aprimoramento da olericultura em campo e em ambiente protegido (estufas) através de orientações técnicas, comercialização, infra-estrutura, viabilização de fretes, acesso ao mercado e orientações técnicas.
O palestrante Silvio Carlos Pereira dos Santos, que é assistente agropecuário – Chefe da Casa da Agricultura, afirma que os produtores fazem parte de uma associação dependendo dos benefícios que ela oferece.
A vantagem da comercialização pela associação é que ela cuida de praticamente tudo. O único trabalho para os produtores é cultivar a terra, depois de produzido é responsabilidade da associação levar o produto para ser vendido em mercados fora da cidade.
Atualmente existem cerca de 30 pessoas que estão frequentando as reuniões. Entre essas pessoas fazem parte da diretoria provisória: João Minzoni (presidente), José Aparecido (vice-presidente), Cleto Nazareno Stocco (1º secretario), Roberval Giacopinni (2º secretario), Antonio de Freitas (1º tesoreiro), Silvio Biondo (2º tesoureiro), José Luiz Fiorante (conselho fiscal), Ronaldo Cássio (conselho fiscal) e Valdemar Donega (conselho fiscal).
Para Ubiratan Xavier Pereira, da Casa da Agricultura local, “O Conselho De Desenvolvimento Rural de Ibitinga, entende que a associação é uma forma de buscar alternativas e que foram eleitas anteriormente pelo Conselho Municipal as cadeias produtivas que deveriam ser trabalhadas. A olericultura é uma das que serão beneficiadas na cidade”.
Segundo o produtor Roberto Aparecido Salva, uma associação tem que ter regras para todos, para que haja um comprometimento maior, desde pequenas questões como; freqüência nas reuniões marcadas até um financiamento ou outros assuntos importantes. O produtor que quiser participar da associação tem que focar o objetivo de melhorar sua renda familiar e levar a sério à associação que faz parte. “Uma associação bem vista pela sua organização e seriedade abre muitas portas para o sucesso”, defende o agrônomo.