Desde agosto de 2018, as cotações do milho no mercado físico estão em alta, segundo a Agrifatto. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) registra elevação de 18,95% neste período. Na última semana, o avanço foi de 3%, com a saca sendo negociada a R$ 40,75 — maior valor desde 14 de agosto do ano passado.
“Além da disponibilidade menor neste período do ano, o avanço das exportações em janeiro (foram 4,24 milhões de toneladas) e produtores especulando com a matéria-prima ofereceram o tom da alta”, apontam analistas da consultoria.
Segundo os especialistas, a reposição dos estoques pela oferta da segunda safra tem potencial de acomodar as cotações. “Mas a indefinição neste momento sobre o tamanho da safrinha mantém um mercado climático”, dizem.
Por enquanto, os trabalhos em campo com a semeadura do milho avançam em ritmo aquecido, com a cultura registrando condições positivas e há previsões de chuvas em horizonte mais curto. Mas a possível diminuição das chuvas a partir do final de fevereiro entra no radar e gera nova pressão positiva com renovação das máximas na B3 (antiga BM&F).
Fonte: Canal Rural