Oswaldo da Silva Gomes, proprietário do Sítio Santa Lídia e associado do Sindicato Rural de Ibitinga com extensão de base em Tabatinga, atua na agricultura familiar há 20 anos. O produtor rural tem aproximadamente dois hectares de hortaliças, sendo couve, cebolinha, salsinha, almeirão, rúcula, alface americana, alface crespa, alface lisa, alface romana e a alface crocante. O agricultor enfatizou que as culturas que mais se destacam e estão a procura são: alface crespa e a americana.
A ideia de criar uma horta surgiu quando seu pai, Manoel da Silva Gomes Filho, ficou doente e o médico explicou que ele teria que passar a se alimentar com produtos naturais e mais nutritivos. Com este propósito começou com uma pequena horta para consumo próprio e como eram muitas verduras, repassava um pouco para um mercado de Ibitinga. Com o tempo o produtor foi aumentando as hortas e as variedades de verduras.
O agricultor contou que preza pela qualidade dos alimentos e que usa o mínimo possível de defensivos agrícolas. “Se eu passo veneno hoje nas hortas, só vou utilizar novamente daqui 15 dias, meu objetivo é oferecer alimento com qualidade e com menos agrotóxico possível para toda a população”, disse Oswaldo.
Para o cultivo, o produtor contou que primeiro é plantada a semente na bandeja, dependendo da temperatura leva de três a quatro dias para nascer. Depois a verdura sai da estufa de 15 a 20 dias e vai para o campo. Se a temperatura estiver baixa ou média leva em torno de 30 dias para a verdura se formar. O produtor contou que os adubos utilizados nas hortas são feitos em sua propriedade e para a irrigação ele possui tanques de águas com peixes para mantê-las limpas e irrigar de uma forma mais equilibrada.
Em relação ao mercado, o agricultor entrega os produtos em alguns estabelecimentos de Ibitinga. Suas verduras são repassadas por R$ 3,00 cada unidade. Oswaldo contou que o investimento tem um custo alto, então ele mantém esse valor tanto para mercado como na entrega direta para o consumidor.
O produtor contou que os maiores desafios que são enfrentados na agricultura familiar são os preços, os produtores rurais deveriam ser mais unidos, passar suas mercadorias por um preço único, valorizar mais seu trabalho e o que é investido”, contou o senhor Oswaldo.